Constelação e RelacionamentosConstelação Familiar

O que é família e quais os tipos de família?

Aqui no blog do Constelação Clínica, nós temos diversos artigos que exploram em detalhe os diferentes tipos de família que observamos hoje em dia. No entanto, achamos bacana compilar todas as informações presentes nestes post em um artigo só. Assim, você pode ler as informações mais gerais sobre as diferentes dinâmicas familiares e, caso se interesse por uma, é só acessar o outro artigo para saber mais sobre ela. Esperamos que goste dessa leitura!

O que é família para a Constelação Familiar?

Antes de começarmos a falar sobre os diferentes tipos de família, achamos interessante trazer uma breve definição do que é uma família para a Constelação Familiar. Para muitas pessoas, o momento em que saímos da casa dos nossos pais para constituir uma nova família é uma maneira de romper laços e viver uma realidade completamente diferente.

Para outras pessoas, adotar uma criança quebra totalmente o vínculo que ela tem com a família biológica. Embora seja mais complicado aceitar isso quando a criança é adotada com mais idade, pais de bebês adotados mesmo antes do nascimento podem cair neste engodo. O mesmo vale para crianças que foram criadas com os avós ou com tios. Há uma crença de que família é a pessoa com quem a gente vive, quem cuida de nós.

Por um lado, isso é mesmo verdade. Um sistema familiar pode sim ser construído a partir do momento em que pessoas entram ou saem de uma família. No entanto, isso não significa que o sistema familiar anterior, a que esse ente pertencia, não importa ou não existe mais. Em seguida nós explicamos o que a Constelação pensa disso.

Família

A família, isto é, o sistema familiar é uma cadeia. A essa cadeia ou sistema pertencem várias pessoas, o que inclui gente que está viva, gente que vai nascer e gente que já morreu. Para a Constelação, 3 Leis são essenciais para que haja um equilíbrio nesse sistema organizador de pessoas e ligações.

  • Lei do Pertencimento: Todas as pessoas que nasceram em um sistema tem o direito de continuar pertencendo a ele independentemente de qualquer coisa: brigas, rebeldia, divórcio, entre muitos outros fatores;
  • Lei do Equilíbrio: Quando uma pessoa se dedica mais à outra no sistema, essa relação fica muito desequilibrada. Contudo, isso tem que ser considerado a partir de um contexto. Bebês recebem muito mais dos pais do que podem contribuir, ou seja, essa relação vai ganhando contornos e necessidades diferentes com o tempo;
  • Lei da Hierarquia: Quem chegou antes no sistema tem prioridade no que tange quem veio depois. Ou seja, pais têm prioridades sobre os filhos, assim como os filhos de um casamento anterior têm prioridade na vida de um pai que se casou com outra pessoa. Ademais, a primeira esposa continua sempre sendo a mãe desses filhos.

Olhando essas afirmações, parece difícil acreditar que essas três leis realmente regulamentem o bem-estar de uma família. No entanto, quando pessoas com problemas passam por um processo de constelação para resolver questões diversas, observa-se que o respeito às Leis Sistêmicas faz toda a diferença.

Assim, o que fica evidente é que problemas muito distintos, tais quais doenças e transtornos, podem ser tratados quando olhamos para a família.

Conheça 5 tipos de família diferentes!

Ainda falando sobre como a família é importante para a Constelação, veja que nós não falamos que o divórcio, a morte, o casamento e a adoção são fatores que quebram a dinâmica familiar. Na verdade, apesar de a entrada e saída de pessoas em um sistema causar uma crise, a recuperação plena é possível. Prova disso são os diferentes tipos de família que encontramos por aí. 

Nem todas são um comercial de margarina. Contudo, quem disse que precisam ser? Com suas particularidades, essas famílias podem sim ser muito felizes e equilibradas. Caso algumas sintam dificuldade, a Constelação pode ser uma ferramenta que ajuda a recuperar o balanço.

1 A família extensa

Embora hoje em dia consigamos ver que muitas famílias são compostas apenas pelas pessoas que moram juntas, há famílias que não conseguem fazer essa limitação. Assim, os parentes moram todos muito próximos e costumam fazer muitas coisas juntos. Trata-se daquela família que tem sempre alguma coisa para fazer juntas no domingo, como aquele churrasco ou aquela viagem para a praia.

Quando se tem uma família extensa, as crianças que nascem no ambiente em geral tem uma visão privilegiada de sua árvore genealógica. Ela tem a oportunidade de escutar a sabedoria dos avós, fazer passeios com os tios e tem muitos primos para brincar. Não só tem os seus pais para apoiar, mas toda uma rede de pessoas presentes e que se importam com ela.

No geral, esse é um dos tipos de família que se forma quando os membros mais velhos começam a depender dos filhos. Assim, em vez de morarem sozinhos, os idosos acabam se mudando para a casa de alguém, já estendendo a dinâmica familiar do novo lar. Vale dizer que essa é uma figura que vemos com muita frequência nas famílias brasileiras. Contudo, mesmo assim, é uma extensão do núcleo familiar “padrão”.

2 A família eudemonista

Ao contrário das famílias em que as pessoas não estão buscando o bem-estar umas das outras, a família eudomonista sempre tem o interesse do outro em mente. Não se trata de se minimizar para que o outro consiga prosperar. Trata-se de um consentimento geral de que para todos serem felizes, a contribuição de todos é importante.

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    Nesse contexto, não estamos falando aqui da presença ou ausência de um pai. Não estamos falando de avós que moram junto com a família ou não. O eudemonismo está na habilidade de todos os membros buscarem a felicidade geral, independente de quantos sejam.

    3 Famílias disfuncionais

    Aqui estamos realmente focando em um aspecto disfuncional presente em várias famílias. Nessa conjuntura, podemos sim falar em cenários que seriam ideais para o equilíbrio de uma sistema. Contudo, por alguma razão, a família está sem tudo o que precisa. São exemplos:

    • Famílias abandonadas,
    • Sistemas em crise pela morte de um dos membros,
    • Crianças abandonadas,
    • Filhos de pais divorciados que casaram novamente.

    Como dissemos mais acima, o fato de a família em que uma pessoa está inserida ser disfuncional não significa que ela não possa se equilibrar. No momento em que um divórcio ocorre, todos os envolvidos passam por uma crise. Contudo, tanto os ex-cônjuges quanto as crianças frutos desse casamento podem vir a se adaptar à nova realidade. Vale a pena destacar que, nesse processo, a Constelação Familiar é uma ferramenta de peso.

    4 Família anaparental

    Tendo em vista os diversos tipos de famílias disfuncionais que existem, uma delas merece uma atenção e um nome especial. Trata-se da família anaparental, isto é, em que a presença ativa dos pais não existe. Ou seja, trata-se daquele modelo de famílias em que avós, tios ou até irmãos mais velhos satisfazem necessidades que deveriam ser supridas pelo pai e pela mãe.

    Assumir um lugar que originalmente não é seu é um ato nobre. No entanto, não podemos deixar para lá os diversos conflitos que isso pode gerar no sistema. Como já mencionamos, o equilíbrio é possível, mas só com muito trabalho e conhecimento das Leis Sistêmicas. Para conhecê-las, um curso de Constelação Familiar é altamente recomendável.

    5 Família Monoparental

    Por fim, deixamos para falar de um dos modelos de família que mais exige esforço e amor de um ser humano. Trata-se da família monoparental, isto é, aquela em que apenas um dos pais se responsabiliza pelos filhos. As crises, transtornos e problemas que derivam do abandono são fundamentais para a formação do ser humano que ficou. Contudo, é possível lutar para ser feliz mesmo assim. Mais uma vez ressaltamos: a Constelação pode ajudar.

    Considerações finais sobre os diferentes tipos de família

    Considerando o que dissemos sobre o alcance do tratamento com a Constelação Familiar para problemas com diversos tipos de família, deixamos aqui um convite. Matricule-se em nossa formação 100% virtual em Constelação Clínica! Com um certificado de constelador você pode incorporar o que aprendeu ao seu trabalho. Ademais, pode mudar de atuação ou simplesmente ter uma vida familiar mais equilibrada. Você é quem decide!

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