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Guarda compartilhada ou partilhada: como dar certo?

Um dos terrores do momento de uma separação é determinar como será a guarda compartilhada dos filhos. Por isso, confira nesse artigo dicas valiosas!

Um dos terrores do momento de uma separação é determinar como será a guarda compartilhada dos filhos. Pois, esse costuma ser um momento de muito estresse para toda a família. Mas impacta, principalmente as crianças. Ademais, esse é um momento cheio de tabus e com uma fama de problemática.

Sendo assim, determinar a guarda dos filhos, às vezes, parece uma guerra. Isso porque, nem sempre as partes estão de acordo e, antes de pensar nos filhos, os pais podem acabar desenrolando uma batalha de egos.

Por outro lado, é possível fazer dar certo a guarda partilhada. Logo, essa fase não precisa ser um “bicho de sete cabeças” ou o maior problema da separação. Por isso, saiba mais detalhes sobre a guarda compartilhada e como ela pode ser feita de maneira harmoniosa para a família toda!

O que é guarda partilhada?

A guarda partilhada é quando as obrigações relacionadas ao filho menor de idade são divididas entre os progenitores. Quer dizer que os pais devem tomar decisões em conjunto sobre as vidas de seus filhos.

Nesse sentido, a guarda partilhada configura uma mudança na rotina do ex-casal. Porque antes, quando dividiam as tarefas entre si, não mais existe essa praticidade. Por isso, é preciso ajustar-se à nova rotina de maneira a não prejudicar a educação e vida dos filhos.

E a guarda unilateral?

Desse modo, a guarda compartilhada difere da guarda unilateral. Pois, na guarda unilateral, apenas um dos progenitores é o completo responsável pela criação dos filhos. Na maioria dos casos, é aquele com melhores condições de cuidar das crianças.

Ou, no caso de um dos pais não querer compartilhar a guarda. Ou não se interessar por ficar com as responsabilidades dos filhos.

E a guarda alternada?

Em relação à guarda alternada, os progenitores se alternam com os cuidados dos filhos. Assim, se alternam também quanto à educação, cuidados, moradia.

Na guarda partilhada as decisões são tomadas em conjunto, o que não ocorre na guatrda alternada. Ou seja, mesmo que os filhos passem mais tempo morando com um dos pais.

A guarda compartilhada é uma regra?

Em 2014, a guarda compartilhada se tornou regra. A lei que faz da partilha dos filhos uma regra, estabelece que os pais devem dividir de maneira equilibrada seu tempo com os filhos. Além disso, ambos genitores têm direito de ter informações sobre os filhos.

Contudo, a guarda partilhada é uma regra quando os dois pais têm condições de criar os filhos, mas não entram em um acordo. Ou quando um dos dois declara que não quer ficar com eles.

Não significa viver em mais de uma casa

A guarda partilhada não significa que a criança terá que morar em duas casas. Em muitos casos, ela mora com um dos pais. Assim, costuma ser o que tem mais tempo e mais condições de cuidar dela na maior parte do tempo.

Além disso, existem maneiras de se entrar em acordo para que ambos pai e mãe possam participar ativamente da vida dos filhos. Mesmo que a criança more com um dos dois, o outro pode ter acesso à vida da criança e a informações sobre ela.

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    É um processo saudável

    Sendo assim, partilhar a guarda dos filhos é muito mais saudável do que mantê-los em um ambiente carregado de sentimentos ruins. Pois, eles são os primeiros a perceber e a sentir alterações de humor e quando o relacionamento dos pais não vai bem.

    Por isso, colocar as crianças em primeiro lugar é essencial quando o assunto é separação. Elas precisam entender os motivos do que está acontecendo. E isso deve ser feito para que os filhos não fiquem com a sensação de serem os culpados pelos pais estarem se separando.

    Como fazer a guarda compartilhada dar certo?

    A partilha da guarda pode dar certo e não tem que ser um processo traumático para as crianças. Por isso, nós separamos alguns pontos para ajudar nesse processo. Então, confira a seguir!

    • mantenha uma relação amigável com o(a) ex-parceiro (a): é necessário, uma vez que ainda terão que se encontrar por causa dos filhos;
    • escute seus filhos: é muito importante. Então, faça com que se sintam ouvidos, e que sintam ter a atenção que precisam. Afinal, eles serão os primeiras a apresentar problemas se a situação não for saudável ou amigável;
    • evite criticar um ao outro: quando você critica o ex, seus filhos podem assimilar a figura dele como a de uma pessoa ruim e vice-e-versa;
    • não seja egoísta: a partilha da guarda não é sobre você ou sobre você precisar ter tudo, ser melhor em tudo etc;
    • cuide do seu planejamento: preste atenção aos seus horários e compromissos. Não tente fazer tudo dentro de um tempo que não existe. Pois, seus filhos precisam de atenção e é preciso que os pais tenham tempo para eles;
    • aprenda a mudar sua perspectiva: péssimos cônjuges podem ser bons pais. Ou seja, não é porque seu casamento deu errado que seu ex – ou sua ex – será um pai ou mão ruim. Muitas vezes, os genitores surpreendem como pais incríveis mesmo que não tenham sido bons cônjuges;
    • mantenha uma boa comunicação: os pais devem manter uma comunicação limpa e fluída para que não haja ruídos e situações que possam comprometer o bem-estar dos filhos;
    • faça terapia: toda a família pode fazer terapia, não apenas as crianças. Portanto, esteja aberto a essa opção, que auxilia no equilíbrio familiar e melhora do convívio entre os genitores e os filhos.

    O que não fazer na guarda compartilhada?

    Dependendo do comportamento que um dos genitores assume, há o risco de multa por causa da guarda partilhada. Então, para evitar desconfortos, processos desnecessários e atingir os filhos de maneira negativa, há alguns comportamentos a se evitar. Desse modo, alguns deles são:

    • dificultar que um dos genitores tenha contato com as crianças;
    • insistir em construir uma imagem negativa do(a) ex para os filhos;
    • colocar obstáculos no convívio familiar;
    • mudar para outro Estado ou país para não ter mais relação alguma.

    Conclusão

    Com a pressão da sociedade sobre as famílias, é imprescindível a boa comunicação acima de tudo. Mesmo que o casal se separe, manter uma comunicação saudável é a melhor solução para evitar estresse, conflitos e brigas desnecessários.

    Portanto, a guarda compartilhada, que configura um dos maiores tabus de um divórcio, não precisa ser uma tempestade. Pois, ela pode ser um processo simples e com nenhum impacto negativo na vida das crianças.

    Por esse motivo é tão importante a comunicação clara entre todos os membros da família. Sendo assim, pelos filhos, temos que deixar as batalhas de ego de lado. Pois, eles são os que mais sentirão a dor da separação. Então, por eles, planeje-se, mantenha um bom relacionamento com o(a) ex. Porque, mesmo que não estejam mais juntos, os pais têm um importante papel na vida dos filhos.

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