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Trabalho em grupo: 5 princípios para as crianças

trabalho em grupo para crianças

Ainda que ligados ao mundo tecnológico, onde interações passam a ser mais virtuais que pessoais, as crianças precisam descobrir o valor do trabalho em grupo. Por meio dessas interações diretas, elas descobrem o mundo um dos outros e a si mesma. Continue a leitura e descubra como estimular isso.

Integração

Desde cedo, ensinamos à criança uma série de valores com o intuito de ajudá-la a se tornar um adulto independente e que saiba fazer boas escolhas. O intuito desse ensinamento não é apenas que ele conquiste os próprios objetivos, mas que também integre algo positivo na sociedade. Desse modo, ensiná-lo sobre o trabalho em grupo é muito importante.

Nesse contexto, através de hábitos e dinâmicas, ensinamos sobre a socialização. Esse costume se mostra vital, visto que a criança aprende desde cedo a compartilhar, entender o outro e a respeitar diferenças.

Assim, com reforço positivo, tanto dos outros integrantes quanto dos resultados obtidos, a criança vai entender que o trabalho em grupo traz excelentes benefícios e ajuda a construir o seu caráter.

O que motiva o trabalho em grupo?

Ainda na juventude, notamos que determinadas coisas precisam de um esforço maior para serem alcançadas. Sozinhos, não conseguiremos atingi-las, no entanto em grupo a meta é realizável. Nesse contexto, o interesse em comum é o que motiva o trabalho comunitário. Através da socialização, elaboramos estratégias para alcançar o que queremos.

Embora seja algo facilmente visto nos humanos, o trabalho em grupo também é identificado em animais selvagens. Manadas permanecem unidas para se proteger e atacar; macacos dividem o cuidado com os filhotes do grupo; baleias constroem rede de bolhas de ar na água para prender peixes menores…

Nesse contexto, observamos o mesmo com relação à cooperação entre homem e animal, como o caso de pescadores e dos botos cor-de-rosa.  O segundo encurrala um cardume de peixes para que os pescadores peguem. Independente da espécie, todos sabem que o trabalho mútuo trás benefícios quando bem executado.

Consequências em não trabalhar o conjunto

É preciso estimular o trabalho em conjunto logo cedo. Desse modo, a criança fixará melhor o conceito de interação e saberá desenvolver melhor com o passar do tempo. Entretanto, não cultivar esse hábito nos filhos pode acarretar danos ao seu comportamento. Confira abaixo algumas consequências mais visíveis:

Preconceito

Por não ter aprendido o valor da interação, a criança se mostrará mais intolerante ao que é diferente. Ideias contrárias as suas não serão bem recebidas e encontrarão forte oposição para serem executadas. Exemplificando, quando adultos, facilmente se opõem a um projeto por divergências quanto a criação e execução.

Egoísmo

Por não saber compartilhar, a criança sentirá que apenas a sua vontade conta. Ela se sentirá mais apegada aos brinquedos, não pelo valor que carregam, mas pelo fato de não ser capaz de dividir. Um bom exemplo é o seriado mexicano “Chaves”.

O personagem Kiko, por ter uma condição social mais privilegiada, tem acesso a vários brinquedos e lanches. Assim sendo, seus amigos mais próximos, Chiquinha e Chaves, sempre mostram interesse em brincar com tais brinquedos. Entretanto, o personagem, ainda que não precise integralmente deles, quase sempre recusa o acesso dos amigos aos objetos.

Ao longo do seriado, podemos notar que tal característica também se encontra na mãe da criança. Assim, com um bordão, a mulher faz questão de ressaltar as condições sociais dos vizinhos e pede para que o filho não comungue com eles.

Isolamento

As constantes tentativas em repelir integração grupal provocam comportamentos de isolamento na criança. Dessa forma, isso reverbera enquanto ela cresce e a torna um adulto pouco fácil de lidar, devido à sua natureza individualista. Por não saber compartilhar algo, se mostra um adulto com atitudes egocêntricas e pouco solidário com os companheiros.

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    5 princípios básicos

    A criança em processo de formação é bastante sensível ao aprendizado que recebe, tanto o construtivo quanto o degradante. Nesse contexto, ensinar o quanto antes princípios de trabalho em grupo é um exercício altamente benéfico à índole dela. Confira 5 princípios básicos a esse exercício:

    Cooperação

    O efeito é o mais visível quando se trata de trabalho grupal. Isso se mostra bastante necessário quando se trata de grandes desafios, visto que um integrante apoia o outro no que precisar. Essa corrente solidária ajudar a otimizar a dinâmica do trabalho e a conseguir um excelente resultado.

    Confiança

    O trabalho em equipe alcançado constrói pontes entre os integrantes, visto que cada um pode reconhecer as habilidades dos outros. Assim, isso é um ponto importante para o futuro, já que pode indicar uma prova de que tal pessoa é confiável e dá o melhor de si para alcançar determinada meta.

    Comprometimento

    O trabalho em grupo exige que cada membro faça sua parte para integrar o todo. Assim sendo, os integrantes dependem um do outro. Desse modo, a criança saberá desde cedo o significado de responsabilidade e entenderá a importância de fazer sua parte.

    A equipe se torna o “um”

    A união dos membros para um determinado fim mostra que não há espaço para individualidade. Nesse contexto, um trabalho permeado pela competição entre egos tende ao fracasso imediato. Sabendo disso, a comunhão dos membros, convergindo para o bem coletivo, resultado em ótimos resultados, incluindo a otimização de tempo.

    Disciplina

    Uma meta para ser alcançada exige concentração. Dessa forma, focar os esforços, evitando distrações e aplicando recursos nos momentos certos, garante que o objetivo será cumprido com êxito. Assim, isso ensina à criança o valor de ser organizada, associando a disciplina com aos bons resultados que ela pode ter.

    Como estimular o trabalho em grupo

    Um dos nossos maiores equívocos é pensar na criança como indivíduo apenas e não como integrante de um grupo. Assim sendo, eles precisam de um gatilho para se verem como equipe e poderem trabalhar juntos. É nessa hora que um leve empurrão pode ajudar.

    Desenvolver atividades que os desafiem e os tirem da zona de conforto da individualidade é uma ótima solução para integrar as crianças umas às outras. Um debate, por exemplo. É um excelente começo. Desse modo, as crianças aprendem um bom exemplo de se trabalhar em equipe e podem se revezar nos papéis, contribuindo com a atividade dando os seus melhores atributos.

    A percepção da criança em desenvolvimento funciona como uma esponja, captando o que pode para aprender mais. Então, desse modo, é vital ensiná-la desde cedo o que é a cooperação e a ajuda mútua. Isso constrói uma boa imagem no comportamento que a ajudará a enfrentar desafios mais facilmente quando for adulta.

    O estímulo para desenvolver trabalho em grupo fortalece os laços, além de tornar a criança mais feliz e integrada a um grupo, dando a ela a sensação de pertencimento para uma causa maior. Como todo bom aprendizado, isso será repassado para outros e manterá a corrente de boas atitudes, beneficiando toda a sociedade.

    Como você enxerga o trabalho em grupo? Conta para gente suas experiências pessoais e como isso mudou a sua visão sobre encaixe no trabalho comunitário. Agregar conhecimento para outras pessoas é um ótimo jeito de ajudá-las a se inserirem num trabalho grupal.

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