Constelação e RelacionamentosConstelação Familiar

Relação entre mãe e filho na Constelação Familiar

A constelação familiar sempre irá considerar a relação entre mãe e filho como um dos pontos a serem trabalhados na terapia. Isso porque, geralmente, crescemos alimentando um conceito de “mãe ideal” que pode acabar prejudicando o progresso da vida como um todo.

Nesse contexto, as mães representam força e coragem para gerar e nutrir uma nova vida. Assim, o elo estabelecido entre mãe e filho é muito forte, inquebrável, mesmo que ela seja ausente por qualquer motivo. No entanto, esse relacionamento pode ser um tema de muita dor para muitas pessoas. Saiba mais sobre o tema lendo este artigo!

Conexão mãe e filho

Em primeiro lugar, é preciso considerar que a mãe é uma mulher que tem a sua própria vida. Assim sendo, possui tanto problemas quanto qualidades. Esse é um fato que não muda quando essa mulher, em determinado momento da vida, começa a gerar outra vida em seu corpo.

No entanto, para fazer isso é preciso uma grande força. Isso porque fazer a vida acontecer não é fácil. Requer dedicação, coragem e muitas concessões.

A mulher que passa a ser mãe, no mínimo durante a gestação, dedica sua vida a gerar outra vida. Nesse processo, estabelece-se uma conexão forte que nunca será quebrada. Todos nós estamos vivos porque uma mulher nos deu a vida, e só por isso já devemos honrá-la.

Mãe ausente

Em casos de abandono, incapacidade de criar a criança ou falecimento da mãe, a conexão não se perde. Como foi dito acima, a mulher que se dedicou para nos dar a vida em seu ventre sempre terá um papel relevante no sistema familiar por causa da conexão estabelecida.

Assim sendo, importa dizer que as mães adotivas não são desonradas se seu filho de criação reconhece a sua mãe biológica. Cada uma tem a sua importância e relevância, e é importante estimular que a criança reconheça ambas.

Quando a relação mãe e filho não é reconhecida, o indivíduo terá problemas para deixar o amor fluir em sua vida. Sempre estará, de alguma forma, resignado pela ausência da mãe biológica.

A primeira experiência de amor

Ainda quando há somente células se juntando no ventre de uma mulher, a Constelação defende que o amor já existe. Entre mãe e filho, esse sentimento flui e serve como um “motor” da vida. Nós vamos crescendo e esse amor só aumenta, e isso entre ambas as partes.

Ao nascer, a primeira experiência de vida do bebê acontece por meio de sua mãe. Sentindo a sua pele, sendo nutrido por ela e tendo uma grande sensação de segurança. Mãe é amor e nutrição, é essencial para a vida acontecer. Assim, nossa relação com ela define muito sobre nós mesmos.

Saber amar a mãe é saber amar outros

Quando o indivíduo tem problemas de relacionamento ou sentimento de vida estagnada, o constelador analisa a relação com a mãe. No entanto, quando a relação entre mãe e filho está livre de entraves, o paciente não está procurando compensações, respostas e soluções. Ele está livre para amar e fazer outros felizes, assim como sua mãe o fez ao dar-lhe a vida.

É preciso reconhecer o que a mãe faz pelo filho, sem culpá-la por problemas e esperar que os problemas na sua vida sejam resolvidos. Assim, é necessário reconhecer que a mãe não é solução para tudo. Nesse contexto, importa reconhecer a importância dela. Isso de modo a parar de esperar algo que não é realista, o que ajudará o filho a tomar as rédeas da própria vida.

A constelação familiar

A ferramenta criada por Bert Hellinger é voltada para trazer felicidade aos indivíduos por meio de soluções em suas dinâmicas familiares. Assim, a ideia de Hellinger é retornar ao estado de natureza, quando as coisas eram mais simples. Nesse contexto, as famílias conseguiam ser verdadeiramente felizes.

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    O sistema familiar tem suas próprias regras que devem ser respeitadas. Para guiar essas regras, Hellinger criou as Leis do amor. Elas servem para ajudar o sistema a retornar para esse estado de natureza.

    Uma dessas leis é a da hierarquia. Nesta lei, reconhece-se o fato de que a mãe deve ser respeitada por estar em um nível hierárquico maior que o filho. Como num sistema familiar todos os membros são conectados por um campo metafísico, desrespeitar a Lei da Hierarquia afeta a todos os envolvidos.

    Assim, aprender a honrar a mãe e a ser grato por quem ela é vai ajudar com que o amor volte a fluir livremente no sistema. Essa consequência é obviamente altamente desejável entre os envolvidos.

    Mãe ideal x Mãe real

    Seja em livros, filmes, ou escutando histórias sobre outras mães ou tendo interpretações errôneas da vida, todos nós elaboramos um conceito do que é a mãe ideal.

    Isso é um grande problema, pois a mãe é uma mulher que gerou a vida. Assim, ela não é perfeita, e tem seus problemas assim como qualquer outros. No entanto há filhos que se recusam a aceitar a mãe como ela é, sempre buscando compará-la com conceito que criou de mãe ideal.

    No entanto, há um problema quando o filho cresce porque, mesmo que inconscientemente, ele começa a achar que a sua mãe não é a ideal para ele. Assim sendo, os problemas decorrentes são inúmeros. Um deles é a dificuldade de manter um relacionamento duradouro, pois estará procurando na outra pessoa a felicidade que acha que a sua mãe não deu.

    Aceitação da mãe real

    É necessário pensar em sua mãe do jeito que ela é. Mesmo com todos os problemas e características, ela gerou uma vida e deve ser honrada por isso. Ademais, aceitar a mãe é aceitar também os defeitos dela. É entender que é normal, já que todos os têm.

    Voltando ao exemplo da adoção, um indivíduo que sente a dor do abandono culpa a sua mãe por ela não ter tido forças para criá-lo. Contudo, isso é uma idealização de que toda mãe que gera a vida deve cuidar até o fim, mas nem sempre todas as mulheres são capazes disso. Trata-se de algo que acontece seja por questões financeiras ou psicológicas. Assim, é preciso aceitar, agradecer pela vida e deixar o amor por ela fluir.

    Felicidade e aceitação da mãe

    Aceitar a própria mãe impacta diretamente na felicidade. Segundo Hellinger, quando a relação mãe e filho está fluindo bem, o filho fica “cheio”. Ou seja, ele está preparado para partilhar esses sentimentos bons e seguir em busca de realizações.

    Assim, é como se uma barreira fosse rompida e uma energia voltasse a circular livremente. Dessa forma, essa energia acaba se tornando um motor muito importante para a vida.

    Deixe o amor fluir

    O sistema familiar como um todo deve ter o amor fluindo. Não é a toa que Bert Hellinger usou a palavra “Amor” para denominar as leis da constelação. Assim, o amor é uma energia que conecta a todos os membros, e quando circula livremente o sistema inteiro terá mais facilidade em ser feliz.

    Nesse contexto, o maior ato de amor que vivenciamos é o da mãe gerando um filho. Trata-se da conexão mais forte possível entre dois seres humanos. Dessa forma, a relação entre mãe e filho deve ser honrada por causa disso. Não há um elo mais forte. São duas vidas interligadas.

    Se você achar que precisa resolver questões com a sua mãe, a constelação familiar é uma terapia que terá um impacto muito positivo. Busque um terapeuta e deixe o amor fluir!

    Por outro lado, pode ser que você esteja interessado em maneiras de aplicar esses conhecimentos em seu trabalho.

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