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Novembro Azul: Uma prevenção contra o câncer de próstata

Seguindo as campanhas de prevenção, o Novembro azul visa à conscientização a espeito do câncer de próstata. Tal ação é necessária porque no Brasil são baixos os números referentes à adesão dos homens. Leia este post para entender melhor o papel vital que a campanha exerce para salvar a vida de milhares de indivíduos.

Sobre a campanha

O Novembro azul se trata de uma ação mundial para conscientizar a população sobre o câncer de próstata. No Brasil, em 2018, foi o câncer que mais matou homens, com quase 69 mil casos. Parte do problema surge por conta da falta de procura desse público a urologistas para avaliarem sua saúde.

A campanha visa quebrar o preconceito deles em prol da preservação de seu bem-estar. Com essa consciência, o público masculino se colocará a disposição de si mesmo e olhará ao seu próprio corpo. Bem, é o que a campanha pretende, realizando para isso ações massivas a fim de lidar com o problema. Os casos seriam menores se houvessem iniciativas partindo dos próprios homens.

Por isso que não se deve ignorar os sinais, conselhos e indicações espalhados pelo caminho. É preciso entender que trabalhar na prevenção é mais fácil, rápido e menos desgastante do que lidar com tratamento. Sem contar que, a depender do grau, existe a possibilidade do paciente nem ter essa chance de resistência.

A masculinidade tóxica como fator inibidor

Infelizmente, o Novembro azul é visto com certa chacota por parte do público, inclusive o feminino. O conservadorismo social ataca diretamente a realização do exame de toque retal. Entretanto, o exame é peça fundamental para se detectar alterações na próstata, diagnosticando precocemente qualquer deformação.

O problema é que nossa cultura ainda é banhada pela masculinidade tóxica de séculos atrás. O homem não pode chorar, sentir, cozinhar, cuida de casa e ter qualquer comportamento fora de sua “masculinidade”. Em alguns casos, a sinceridade choca quando dizem que se recusariam ao exame, mesmo pondo sua saúde em risco.

Por conta disso que o Novembro azul assume uma posição tão vital e sensível na preservação da vida. A campanha mostra casos reais onde pacientes descobriram tarde demais o quanto estavam doentes. Tudo poderia ser evitado com uma simples consulta realizada anualmente. A vida deve ter mais valor do que o preconceito social.

Sintomas

O Novembro azul nos mostra que o câncer de próstata é traiçoeiro, já que não dá sinais em seu início. Entretanto, tudo muda quando a doença entra gradativamente em um estágio mais avançado. Com isso, os homens devem se manter atentos às suas rotinas e hábitos no banheiro. Alguns dos mais notórios são:

Jato de urina fraco

Muitos homens enfrentam dificuldades quando passam dos 40, especialmente na faixa dos 50 anos, se carregam o câncer. A próstata inchada acaba afetando a atividade do canal urinário. Por isso que muitos carregam um jato de urina mais fraco que o comum, demorando mais ao banheiro.

Sem contar que a as idas ao banheiro para urinar se tornam mais frequentes e incômodas.

Sangue na urina ou sêmen

Além do ato de urinar se tornar incômodo, o caso pode ir adiante quando surge sangramentos. É comum que os homens lancem urina misturada com sangue quando vão utilizar o banheiro se adoecem. Sem contar que, na hora da ejaculação, além da dor, o sêmen pode vir com sangue junto.

Dores no quadril

Neste caso, a doença está assumindo proporções maiores graças à falta de atenção. Os pacientes com o problema podem sentir dores no quadril, coxas, costas ou regiões próximas devido ao câncer se espalhando. Sem contar que, além disso, surge uma fraqueza nos pés e nas pernas.

Fatores de risco

O Novembro azul deixa bem claro que determinadas condições auxiliam no crescimento do câncer. O grupo de risco é ainda mais sensível à doença, de modo que tenha mais condições de desenvolvê-la. Com isso, caso faça parte dele, deve se atentar e sensibilizar com a proposta da campanha. O grupo inclui:

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    Histórico familiar

    O câncer de próstata atinge diretamente o genoma humano, de modo que pode ser repassado para futuras gerações. Desse modo, homens têm grande probabilidade de manifestar a doença caso tenham histórico na família. Isso advém de parentes masculinos mais próximos, como pai, irmãos, tios e avôs.

    Raça

    Curiosamente, homens de ascendência africana e caribenha desenvolvem o câncer com mais facilidade. Segundo estatísticas, essa parcela da população têm o dobro da chance de serem vítimas fatais do problema do que homens brancos. Até o momento, não encontraram argumentos científicos para justificar a alavanca que expõe os homens não brancos ou orientais.

    Idade

    É bastante raro encontrar esse câncer em homens com menos de 40 anos. Todavia, isso aumenta conforme o passar do tempo. Contudo, a partir dos 50 anos, a exposição à doença aumenta consideravelmente rápido. Mais de 60% dos casos são encontrados em homens com média de idade de 65 anos.

    Cuidados

    A campanha do Novembro azul deixa bem claro que o diagnóstico precoce garante a cura se feito adequadamente. Por isso que homens a partir dos 45 anos com sintomas ou sem devem ir ao urologista como o recomendado. O mesmo deve ir desinibido e conversar a respeito do exame de toque retal, entendendo sua função.

    Através dele, o médico pode verificar mudanças na próstata, como nódulos, endurecimento ou inchaços. Não só ele, mas o exame de sangue, o PSA, pode ser necessário e usado conjuntamente para a obtenção do diagnóstico. Caso seja necessário, mais exames podem ser solicitados pelo médico, como a biópsia, para trabalhar um diagnóstico preciso.

    Se for confirmada a doença, o urologista indicará o melhor tratamento. Sua saúde, expectativa de vida e estágio da doença contarão diretamente para isso. No entanto, para evitar acompanhamentos longos, sempre prefira a prevenção que é realizada a partir de consultas contínuas.

    Considerações finais sobre o Novembro Azul

    A sociedade procura alimentar a consciência do quanto somos vulneráveis e precisamos de assistência constantemente. O Novembro azul se esforça para motivar os homens a irem mais aos consultórios, de modo a cuidarem de si mesmos. Bem mais forte que o preconceito com o exame de toque é o preconceito contra a vida.

    Por isso que a negligência em prol de comentários maldosos não deve ser alimentada. Tenha consciência de que viver bem é um privilégio que deve ser aproveitado. Assim sendo, abrace a campanha!

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