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Melancolia: definição, origens familiares e tratamentos

Todo indivíduo acaba ficando conhecido por um estado de espírito, que acaba por se tornar sua marca registrada. Contudo, a depender da raiz, esse sentimento definidor contínuo pode se tornar um problema que atrapalhe sua vida. Entenda melhor o conceito de melancolia, a sua origem e como tratá-la.

O que é melancolia?

Melancolia é um estágio de tristeza prolongada e profunda. Material de trabalho de muitos romancistas ao longo do tempo, ela é palco da angústia e solidão no melancólico. Em geral, uma pessoa se sente muito triste e dificilmente aproveita tudo o que a vida oferece. É como se chovesse eternamente em seus dias.

É comum que sejamos melancólicos, visto que somos criaturas bastante emocionais. Quem nunca, por exemplo, se sentiu triste em determinado dia e decidiu ficar em casa sem fazer nada? Mas como tudo na vida em exagero é prejudicial, especialistas concluem que ela se torna maléfica quando afeta nosso pensamento. Por conta disso, nosso desempenho social acaba ficando em risco.

Infelizmente, esse quadro acaba se expandindo e tomando proporções quilométricas. Muitas pessoas conseguem perdurar o quadro melancólico por vários dias seguidos. Graças a isso, acabam abandonando sua vida profissional e pessoal. A partir daí já passa a ser um quadro depressivo, requerendo ajuda e tratamento.

Origem

Não existe um motivo tão aparente para o surgimento da melancolia. Ela se assemelha muito a um estado de espírito parecido com o luto, segundo as ideias de Freud. Ele afirma que, mesmo com essa sensação, não há uma perda real de alguém e, sim, uma carência. Uma espécie de narcisismo sentimental, onde apenas ele é o centro.

Continuando, Freud identificou um padrão onde os próprios indivíduos se depreciam. Isso porque se sentem inúteis, irritantes, incapazes de fazer algo bom ou amar alguém. Na sua visão mais clínica, os melancólicos eram criaturas com hábitos extremamente chatos. Pareciam que queriam permanecer nesse buraco que cavaram.

Ainda assim, é provável que o ambiente e o círculo onde vivem influenciem no quadro. A aparente apatia pelo mundo externo seria uma forma de evitar mais sofrimento, ainda que tivesse o efeito contrário. Sendo uma catapulta à depressão ou a regressão dela, também se mostra semelhante quanto ao caminho que percorre.

Características

A melancolia deixa marcas bastante evidentes em um indivíduo. Funciona como qualquer outra doença, dando sinais de que algo está errado com ele. Cabe ressaltar que esse sentimento não parece ter uma origem aparente como mostrado acima, onde surja um catalisador. Em geral, um melancólico apresenta:

Apatia

Nada nessa vida parece lhe apetecer. O estado melancólico “proíbe” que ele sinta algo por alguma coisa, mesmo que ele tente. Há uma sensação constante de vazio e solidão que impede que ele se aproxime emocionalmente de qualquer coisa. Basicamente, se torna um zumbi emocional.

Desânimo

Mesmo atividades mais simples e envolventes não conseguem engajar um melancólico a sair desse estado. É como se as mãos de outros indivíduos passassem por ele como que fantasmas, não alcançando ele. Nada o motiva e nada o abala, visto que já está em um estágio de declínio emocional avançado.

Isolamento

Já que nada do mundo externo tem serventia para ele, então por que permanecer em sociedade? A reclusão não ameniza o que sente, mas evita um gasto de energia maior. A partir daí é que os problemas maiores começam, visto que passa a ter uma linha tênue com a depressão. A intervenção especializada se faz necessária.

Consequências

Como é de se esperar, a melancolia causa diversos problemas na vida de uma pessoa. Isso porque o estado prolongado dessa tristeza compromete totalmente nossos afazeres. Ficamos impedidos de realizar as tarefas mais básicas e vitais, como:

Trabalho

Sem um combustível para movê-lo a produzir, como pode seguir dentro do ambiente de trabalho? Seu desempenho passa a cair gradativamente até o ponto em que sua atenção é chamada. Infelizmente, algumas empresas não se importam com o estado de seus funcionários e, sim, com a sua produção. Um melancólico pode perder ou desistir do trabalho.

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    Relacionamentos

    Para nos envolvermos com alguém, necessitamos de todo o nosso repertório emocional. É isso que permite com que nos liguemos ao outro, colocando nosso íntimo à disposição. Quando ficamos melancólicos, nos afastamos de nosso parceiro. Impedimos que ele se ligue a nós, mesmo que involuntariamente.

    Vida social

    “Se nada lá fora me atrai, então por que devo sair?” Esse é um pensamento comum na mente dos melancólicos, visto que a apatia lhe atinge em diversos níveis. Sua vida social passa a se mostrar vazia e sem motivação a ser continuada.

    Tratamento

    O principal tratamento da melancolia se dá por meio da psicoterapia. Ela não atua só como um remédio, mas também como uma vacina, fortalecendo sua imagem psíquica contra declínios na mente. Graças a ela, conseguimos entender o motivo de chegarmos até esse estágio. Passamos a nos conhecer mais e melhor.

    O acompanhamento psicológico é vindo com alguns remédios como forma de garantir um resultado mais eficaz. Antidepressivos costumam ser bastante eficazes, já que modulam o humor do indivíduo. Como resultado, ele passa a nutrir pensamentos mais positivos, focando mais neles.

    Além disso, é recomendado a prática de exercícios e uma alimentação mais adequada, já que liberam substâncias que elevam nosso humor. Com a combinação certa, um melancólico pode gozar mais pleno dos prazeres da vida. Todos os sintomas que apresenta diminuirão gradativamente e ele passa a ter mais controle da sua vida.

    Como seres sencientes que somos, precisamos exercitar continuadamente nosso lado emocional. Graças à melancolia, acabamos nos tornando criaturas fáceis de serem abaladas. Embora a gente não sinta o mundo, ele nos sente, de modo que nossa apatia acaba por afetá-lo. Perdemos muitas coisas quando nos entregamos para essa tristeza.

    Dessa forma, procure ajuda profissional o quanto antes. Embora esse estado pareça confortável às vezes, é justamente aí que mora o perigo. Aos poucos, vamos nos afastando dos outros, da realidade e de nós mesmos.

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    Uma excelente forma de entender esse estado emocional é por meio da Constelação familiar. Graças a isso, identificamos alguns catalisadores que interferem num indivíduo e o deixam melancólico. É a partir daí que a ajuda pode começar. Você trabalha com o melancólico de dentro para fora.

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