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O que é Intuição na ciência e na terapia?

de onde vem a intuição

Segundo o dicionário da língua portuguesa, Intuição é um substantivo feminino que pode ser definido como:

  1. faculdade ou ato de perceber, discernir ou pressentir coisas, independentemente de raciocínio ou de análise;
  2. ou como forma de conhecimento direta, clara e imediata, capaz de investigar objetos pertencentes ao âmbito intelectual, à uma dimensão metafísica ou à realidade concreta.

Em suma, a intuição pode ter diversos significados. Contudo, ao longo desse post, vamos abordar seus vários significados e interpretações. Boa leitura!

O que é intuição?

A intuição é um processo analítico que nos dá a capacidade de saber sobre algo e tomar decisões, sem precisar de muito raciocínio. Esse processo preenche a lacuna entre nossas partes conscientes e inconscientes.

Ademais, para a ciência, ainda é um objeto de estudos. Existem várias teorias sobre esse assunto. Na ciência, Freud, Einstein e outros estudiosos já falaram sobre a importância da intuição.

Porém, para outros cientistas e autores, a intuição é um processo místico e divino. Ela é uma espécie de sinal de algo ou alguém superior. Esse processo intuitivo acaba se tornando uma espécie de premonição para quem acredita nesse viés.

Segundo o viés da psicologia

A intuição é uma processo de conhecimento que surge em nossa mente sem uma deliberação óbvia. Longe de ser algo místico ou mágico.

Esse processo intuitivo ocorre quando o seu subconsciente responde rápido à determina situação, com base em experiências particulares anteriores. Ela tende a surgir de maneira repentina, sem consciência ou base científica.

Com base nisso, a ciência já mostrou que nosso cérebro tem a capacidade de guardar informações de forma inconsciente. Essas informações são trazidas para nós quando precisamos tomar uma decisão.

Então, que tipos de decisão ou intuição temos?

O primeiro tipo de intuição é aquela que demanda um raciocínio simples na tomada de decisões. Esse raciocínio é tão básico que nem nos damos conta desse processo.

Exemplo disso é um objeto prestes a cai e nosso inconsciente sabe que ele pode se quebrar. Imediatamente o inconsciente toma uma atitude. Houve, aí, um raciocínio lógico quase que imperceptível.

E um outro tipo de intuição advém da prática; um jogador de xadrez, ao olhar para um tabuleiro, já sabe que decisão tomar para vencer. Um terceiro tipo de intuição é aquela que aparece repentinamente em nossa cabeça, de maneira teórica, muitas vezes.

E o nosso cérebro nisso tudo?

Nosso cérebro tem uma espécie de dois sistemas operacionais. Um deles funciona de forma lenta e analítica.

O segundo funciona de uma forma rápida e instintiva. É nessa área que nossa intuição reside. Ela funciona com base em padrões coletados por nossa experiência.

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    Assim, quando temos que tomar uma decisão imediata sobre se algo é real, falso, bom, ruim, certo ou errado, usamos esses padrões. Tudo acontece de modo subjetivo, fora da nossa consciência.

    Com base nisso, eis que surge a Terapia Intuitiva

    Esse tipo de terapia tem sido muito adotada recentemente. Ela difere um pouco dos métodos tradicionais. A terapia intuitiva é uma psicoterapia integrada que se baseia na intuição.

    Deste modo, o acesso à intuição do paciente é usado para trazer as informações do inconsciente para o consciente. Isso ajuda a pessoa a entender e tomar as melhores decisões em sua vida.

    Logo, o terapeuta usa a energia e a mente do paciente para descobrir e tentar ajudá-lo a solucionar os problemas apresentados.

    Através de prática e terapia podemos aguçar a intuição

    Uma das táticas mais utilizadas para aguça-la é o silêncio. Não há como ouvir a intuição se você não a estiver ouvindo. Portanto, praticar o silêncio ajuda a sua mente e abre seus ouvidos para esse sentimento.

    Outrossim é deixar os sentimentos negativos de lado. Emoções negativas vão atrapalhar a intuição e é por isso que, quando você está com raiva ou deprimido, más decisões podem ser tomadas com tanta facilidade.

    Com isso, pesquisas mostram que as pessoas fazem melhores escolhas intuitivas quando estão positivamente equilibradas, quando comparadas com pessoas negativamente ativadas.

    Indo para o viés científico…

    Ante o exposto, Einstein era um grande defensor do uso da intuição. Ele dizia que: “Não existe nenhum caminho lógico para a descoberta das leis do Universo – o único caminho é a intuição”.

    “Se o senhor quer estudar em qualquer dos físicos teóricos os métodos que emprega, sugiro-lhe firmar-se neste princípio básico: não dê crédito algum ao que ele diz, mas julgue aquilo que ele produziu.

    O criador tem esta característica: as produções de sua imaginação se impõem a ele, tão indispensáveis, tão naturais, que não pode considerá-las como imagem de espírito, mas as conhece como realidades evidentes.”

    Porém, segundo Jung

    O psiquiatra descreveu em seu livro O Ego, em 1916, a intuição. Segundo ele é uma “função irracional”, oposta mais diretamente pela sensação e menos oposta pelas “funções racionais” de pensamento e sentimento.

    Ele disse que uma pessoa em quem a intuição é dominante, um “tipo intuitivo”, não age com base no julgamento racional, mas com base na pura intensidade da percepção.

    Por fim, um tipo intuitivo extrovertido orienta-se para possibilidades novas e promissoras, mas não comprovadas. Um tipo intuitivo introvertido orienta-se por imagens do inconsciente, sempre explorando o mundo psíquico dos arquétipos.

    Seria então uma característica dos gênios?

    O filósofo, teólogo e sociólogo espanhol Jaime Balmes ressaltou a importância dessa caracterítica na construção de um gênio.

    Segundo ele: “uma das características do gênio é a intuição: ver sem esforço o que os outros somente descobririam com grande trabalho.”

    Noutro ponto, Alex Carrel dizia que: “todos os grandes homens são dotados de intuição: um verdadeiro chefe não necessita de testes psicológicos nem de informações para escolher os seus colaboradores.”

    Diante disso, a intuição é um diferencial, e temos exemplos…

    O inventor e empresário Steve Jobs sempre ressaltou o valor de seguir a intuição. “Não deixe o barulho da opinião dos outros abafar sua voz interior. E mais importante, tenha a coragem de seguir seu coração e sua intuição.

    Eles de alguma forma já sabem o que você realmente quer se tornar. Tudo o mais é secundário.”

    Então, devo confiar em minha intuição?

    Deve! Seja você uma pessoa que acredita na ciência, ou na espiritualidade, a sua intuição está sempre dando valiosos sinais. Ao aliarmos a nossa intuição à nossa racionalidade, sempre teremos vantagem.

    Conforme exposto neste artigo, a ciência já provou que a intuição é o nosso cérebro nos dando sinais do que fazer, ou não fazer. Nosso inconsciente processa essas informações e nos indica o caminho e pode até nos salvar.

    Porém, para quem acredita na força da espiritualidade, dos sinais, a intuição também é um poderoso aliado. Nesses casos, podendo se transformar em um tipo de premonição. Os sinais estão aí, basta estar aberto para ouvir.

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