Constelação e ProfissõesConstelação Familiar

Qual a importância do Rapport em atendimentos?

Você por acaso já conheceu uma pessoa com quem se conectou instantaneamente? Essa é uma ótima sensação, não é? No entanto, nem sempre os profissionais que trabalham com terapia se preocupam em estabelecer uma conexão semelhante com seus clientes. No texto de hoje, queremos minimizar esse tipo de atendimento ao ensinar sobre a importância do rapport. Confira tudo o que temos a dizer e ofereça um atendimento de qualidade sempre!

O que é rapport?

Em linhas gerais, rapport é uma palavra de origem francesa (rapporter) que, nesta língua, significa trazer de volta. Faz sentido fazer a conexão entre este termo e o nosso verbo ‘reportar’, que significa trazer os resultados de algo. É daí que vem as palavras ‘repórter’ e ‘reportagem’ também. No entanto, não está claro o que é que isso tem a ver com a conexão no momento de um atendimento, não é?

Não se preocupe que nós explicamos. Na Psicologia, esse termo foi ressignificado. Assim, na área, o significado de rapport é ‘criar uma ligação de sintonia ou empatia’. Contudo, falamos aqui do âmbito do atendimento. Ou seja, aqui, o rapport é uma ligação entre aguém que está atendendo alguém.

No que tange terapias como a Constelação Familiar em suas várias modalidades, a importância do rapport é enorme. Em seguida, explicamos o porquê.

Por que há tanta ênfase na importância do rapport para atender pessoas?

Como nós dissemos logo no começo do texto, é muito bom se sentir conectado a alguém. Com algumas pessoas, o desenvolvimento da conexão é mais demorado do que com outras. No entanto, quando você se torna terapeuta, é importante estabelecer esse relacionamento muito mais rápido. Mais abaixo, você conhecerá estratégias que te ajudarão a fazer isso, mas antes de falarmos sobre elas, destacamos algumas coisas.

Por um lado, o seu cliente não vai querer voltar a encontrar com você para dividir seus problemas caso sinta a falta dessa conexão. Você sabia que muitas pessoas deixam de fazer terapia por sentirem que os profissionais não estão realmente interessados? A importância do rapport fica evidente quando pensamos nessa situação.

Contudo, por outro lado, para você na condição de terapeuta, também é muito mais difícil tratar o problema de uma pessoa sem fazer um rapport. Nesse contexto, é muito importante destacar que você nunca deve fazê-lo tendo como objetivo a manipulação de alguém. O rapport deve ser usado como uma ferramenta de empatia e de conexão!

Como fazer um rapport?

Bom, quem é extrovertido deve achar que fazer um rapport deve ser algo muito simples. Afinal, para essas pessoas, é mais tranquilo conversar e extrair informações dessa conversa. Contudo, nem todo terapeuta é super extrovertido. Especialmente para quem está começando ou é tímido, pode ser muito mais difícil criar um relacionamento estimulante de cara. 

No entanto, você vai gostar de saber que para fazer um rapport não é necessário ser extrovertido. Embora esse seja um traço de personalidade que facilite muitos relacionamentos, não é um pré-requisito para atuar como terapeuta. Que alívio não? Na verdade, é muito bom que não sejamos todos iguais. Há pessoas que se relacionam melhor com clientes tímidos do que outras.

Agora que já fizemos essa reflexão, vamos explicar as duas principais técnicas de rapport. Confira!

Espelhamento

O espelhamento é uma técnica super simples, mas que deve ser empregada com moderação no atendimento. Trata-se de espelhar alguns gestos da pessoa que você está atendendo.

Por exemplo: se ela cruzar as pernas, você pode fazer isso também. Se ela contar uma história e demonstrar preocupação em suas expressões faciais, você pode fazer o mesmo. Essa é uma maneira de mostrar que está prstando atenção e se importando com o que a pessoa fala.

No entanto, lembre-se que deve ser moderado ao usar essa técnica. Se você repete tudo o que a pessoa faz, ela pode achar que você está debochando dela. Além disso, é possível que ela ache você um profissional forçado. Dessa forma, sua imagem é manchada e a pessoa realmente não vai mais voltar ao seu consultório. Assim, empregar a estratégia de maneira adequada é algo bom tanto para o cliente quanto para o profissional que o atende.

    NÓS RETORNAMOS PARA VOCÊ




    Quero informações para me inscrever na Formação EAD em Constelação.

    Interesses em comum

    Por outro lado, uma ótima maneira de criar empatia e sintonia com alguém é identificando interesses em comum. No entanto, é importante que se faça isso de uma maneira que não transpareça falsidade. Tenha em mente que qualquer pessoa saberá identificar uma pessoa agindo de má fé com obviedade. Assim sendo, não diga que tem um interesse em comum com alguém se isso for mentira.

    É importante dizer isso porque há pessoas mentindo para obter uma identificação forçada com seus clientes. Não raro, isso ocorre no meio empresarial. Afinal, sempre há pessoas iludindo pessoas para vender coisas que elas não precisam. Contudo, na terapia, a pessoa procura um terapeuta quase sempre voluntariamente.

    Há um problema que ela confia que você a ajudará a resolver. Por esse motivo, tendo em vista o voto de confiança que a pessoa está depositando em você, não aja de má fé. Seja honesto ao estabelecer sua relação.

    Limitações para aplicar o rapport em um atendimento

    Tendo em vista as ressalvas que apontamos mais acima e a importância do rapport, é bacana resumir quais são as limitações dessa estratégia. São elas:

    • falta de sinceridade no processo: isso traz desconfiança para o cliente e implica em uma atitude antiética por parte do terapeuta,
    • excesso de técnicas: deixam o cliente desconfortável e tornam a dinâmica do atendimento mecânica e superficial,
    • má fé ao aplicar as técnicas: quebra o vínculo de confiança entre cliente e terapeuta, além de manchar a motivação para a aplicação da terapia.

    Considerações finais sobre a importância do rapport

    No texto de hoje, você aprendeu sobre a importância do rapport, um elemento essencial para o relacionamento entre cliente e terapeuta. Esperamos ter convencido você não só sobre o quão interessante é trazer esse elemento para seus atendimentos como sobre a importância de aplicá-los corretamente. Em nosso curso de Constelação Clínica online, ajudaremos você com isso, se deseja ser um constelador de excelência! Faça já a sua matrícula!

    Deixe um comentário

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    quinze − sete =