Constelação e vida diáriaConstelação Familiar

Constelação familiar é perigoso? Saiba tudo agora

É comum encontrar algumas críticas sobre a Constelação familiar, assim como existe ceticismo quanto a outros métodos psicoterapêuticos. Contudo, é preciso esclarecer algumas coisas para que não se construa um entendimento equivocado sobre o que ela pode fazer ou não. Portanto, entenda se fazer Constelação familiar é perigoso e como ela afeta a sua vida.

Constelação familiar é perigoso?

Para começar, é incorreto afirmar que fazer Constelação familiar é perigoso porque prejudicar os constelados não é uma proposta. O objetivo não é tomar ou causar qualquer dano, mas sim colocar mudanças a partir de reflexões sinceras. É uma reconexão com quem veio antes para entender o fluxo de sua linhagem e como isso te afeta.

Indo além, busque pensar no seguinte ponto: como a reconciliação familiar pode adoecer alguém? De que maneira isso pode nos iludir, já que a exposição dos movimentos internos é o que ajuda nos esclarecimentos? A resposta se encontra em nós mesmos e o que a Constelação faz é dar as ferramentas para as acharmos sozinhos.

O único “perigo” da constelação familiar é ajudar a abrir caminho para que o amor circule em nosso grupo. Sendo ele um sentimento supremo, é capaz de reordenar nossa confusão interna e permitir que a dor se dilua. Embora isso tudo soe estranho, leva à compreensão, ao respeito e ao encerramento de ciclos para que novos surjam.

O entendimento é apaziguador

Na busca para entender se constelação familiar é perigoso, temos indivíduos aflitos e um processo mal compreendido. A riqueza e inovação no seu modo de trabalho coloca a Constelação até como marginalizada por alguns. Sem contar que o seu funcionamento acaba chegando em perspectivas diferentes da que se propõe ou até muito simplistas.

Por exemplo, é comum que muitos achem que fazer a Constelação familiar é perigoso por ser algo do além. Ou seja, lida de forma direta com espíritos ou coisa do tipo, mas não é nada disso. O facilitador não irá se sentar com os mortos para conversar e resolver as brigas ancestrais da sua família.

A constelação, embora seja entendida por alguns como egoísta, serve para constelar em primeiro lugar a nós mesmos e tratar dos problemas que carregamos. De forma mais simples, ser constelado é como ir desfazendo os nós em nossa história, que nos colocaram no momento em que vivemos. Portanto, não se trata de magia ou esoterismo, mas da compreensão das dificuldades que passamos e como solucioná-las.

Dúvidas

Uma das alegações sobre os “riscos” da constelação familiar se dá pela falta de aporte científico. Por ser um trabalho de natureza fenomenológica, a lógica e base científica se torna um bloqueio para que se implemente em visões mais diretas. Já que não se pode vê-la, não há espaço para colocá-la em prática no cotidiano, certo?

Bom, esse tipo de percepção acaba por limitar aspectos importantes e recorrentes na constelação. Já que cada situação é única, específica, não se pode fazer um mapeamento sobre cada evento. É como uma única pessoa tentar enumerar a quantidade de ondas que quebram em praias diferentes.

Não é porque a constelação não faz parte de uma iniciativa científica que a mesma não é eficaz. Muitas práticas que hoje não têm esse status, como a Psicanálise, são amplamente reconhecidas. Se a Constelação não fosse eficaz, por quais motivos grandes órgãos oficiais recorreram à prática para amenizar suas demandas e conseguiram? Por exemplo, o Judiciário, que há alguns anos passou a aplicar a constelação no meio e conseguiu resultados surpreendentes.

A rapidez não é benéfica

A constelação só é perigosoa quando passamos a exigir resultados rápidos e exigentes a respeito. Por exemplo, quem busca de forma imediata que as empresas passem a telefonar. Ou que um parente próximo deixe de incomodar tanto e passe a agir como um santo.

Apesar de soar grosseiro, o trabalho sistêmico não é um delivery ou um gênio com três pedidos a postos. Se chegar ao atendimento com essa urgência em querer tudo na hora, certamente vai se frustrar. A ilusão aqui se dá por expectativas alimentadas sobre trabalhos feitos sob construção e paciência.

Mesmo que isso pareça desculpa, a constelação, assim como qualquer outra, é uma terapia de fases. Após lidar com o seu problema na terapia, a sua reflexão posterior vai complementar o trabalho. Trata-se então de expor a situação, entendê-la, perceber como te atrapalha e então colocar soluções para encerrá-la.

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    Os perigos a serem revelados

    Fazer a constelação familiar é perigoso apenas quando nos colocamos sobre ela sem entender em que ponto queremos ir. Só para deixar claro, não há qualquer risco a respeito, mas terá de lidar com algumas barreiras. A exemplo de:

    Conflitos

    Como leu acima, os conflitos de nossa família ondulam através das gerações e do círculo. Pense em como uma grande pedra pode empurrar uma grande quantidade de água ao longo de um rio caindo de cima da montanha. Apesar da analogia boba, impactos sensíveis em nossa família alimentam conflitos que acabam por nos afetar.

    Defeitos

    Dada a clareza alcançada, é preciso se atentar as próprias falhas quando temos maior consciência delas. Esse é um passo importante a ser alcançado, já que se torna uma oportunidade de crescimento. No momento em que ignoramos nossas falhas, permitimos que elas cresçam sobre nós e nos sufoquem.

    Necessidades

    É preciso ter em mente que possuímos pendências com nós mesmos, um compromisso com nosso desenvolvimento. Sem essa percepção acabamos por vivenciar uma estagnação, algo bastante prejudicial em nossas vidas.

    Então, por que fazer a Constelação?

    A Constelação Familiar trata-se, portanto, de um processo de ressignificação, de entender o que se passa ao trabalhar suas dores.

    O importante é que você mesmo possa enxergar isso e como te atrapalha em sua jornada. Não é bem direcionado afirmar que a constelação familiar é perigosa quando é justamente por ela que conseguimos crescer.

    Os ensinamentos retirados desse processo vão servir para direcionar sua atenção a novas possibilidades. Quem nunca precisou de uma reavaliação para encontrar novos caminhos em sua vida? Acredite, o processo tem apenas a contribuir com a construção de uma postura mais produtiva e expansiva.

    Onde aplicar?

    Agora que abrimos melhor o entendimento sobre se fazer a constelação familiar é perigoso, vejamos suas versatilidade. Isso porque a mesma pode ser aplicada em diversos setores de sua existência, cobrindo as suas necessidades. Por exemplo:

    • em seu relacionamento familiar;
    • eontatos com os seus amigos;
    • entendimento sobre a sua postura em relação ao trabalho;
    • saúde, servindo de auxílio a tratamentos convencionais;
    • educação, de modo a refinar os seus bloqueios e impedir que te atrapalhem;
    • ações sociais, colaborando ao crescimento de outras pessoas;
    • em tribunais, mediante a solicitação do juiz responsável.

    Considerações finais sobre Constelação familiar é perigoso

    Não se pode afirmar que fazer constelação familiar é perigoso se a mesma não causa mal algum aos participantes. Isso não é um falatório ou abuso, já que o trabalho somente é permitido com a iniciativa de busca do indivíduo. Nada é imposto, de modo a prender alguém na sessão.

    Ademais, esse trabalho se alinha com um modo de vida mais limpo e sadio tendo em vista o seu desenvolvimento. Cada resposta encontrada vai servir de gatilho para fazer escolhas mais direcionadas à sua expansão existencial.

    Por conta das controvérsias a respeito da terapia, convidamos você a conhecer o nosso curso online de Constelação Clínica. Através dele, tocará mais fundo em seu autoconhecimento para lidar de forma adequada com as suas demandas pessoais. Por fim, entenda como tocar o seu potencial máximo e desfazer a ideia de que fazer constelação familiar é perigoso.

    2 thoughts on “Constelação familiar é perigoso? Saiba tudo agora

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