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Amor próprio: Como conquistá-lo?

Muito provavelmente, você já leu ou ouviu que precisa amar ao próximo como você ama a si mesmo. Se você é uma pessoa religiosa, você já sabe de onde essa ordenança vem. Trata-se de um mandamento de Jesus Cristo, repetido em vários momentos do Novo Testamento. Contudo, mesmo com essa orientação, você sabia que muitas pessoas não têm amor próprio? No texto de hoje, ensinaremos a você como conquistá-lo!

O conceito de amor próprio

Como estávamos falando, até a Bíblia pede que nós olhemos pra nós mesmos com amor. Em linhas gerais, amor próprio é o sentimento de estima e dignidade com que nos analisamos. Contudo, quando esse amor é desequilibrado, pode tender para orgulho e para a vaidade. Assim, a questão aqui é buscar uma contemplação positiva de si mesmo, mas sem se considerar mais que ninguém.

Ora, isso é perfeitamente possível. No entanto, assim como qualquer outra coisa que desejamos implementar, exige esforço. Isso porque estamos falando da mudança de um hábito. Isso mesmo! Por mais que você não faça nada em termos práticos, o ato de olhar para si com negatividade é um hábito. Assim, é importante identificar o que motiva essa crítica a fim de fazer da estima por si mesmo um hábito novo.

Mais abaixo, damos a você 6 dicas de como fazer isso nos seus relacionamentos mais simples. Contudo, caso ainda não esteja claro como tratar sua visão negativa de si mesmo, temos um convite para você no final do artigo! Por esse motivo, é importante que você leia tudo.

6 ocasiões e 6 dicas para colocar o amor próprio em primeiro lugar

Na vida conjugal

A vida conjugal é um espaço em que muito facilmente nós deixamos de nos amar para amar o outro em tempo integral. Achamos que por o cônjuge ser nossa prioridade, podemos reduzir a quantidade de cuidados que temos com nós mesmos. Além disso, o desequilíbrio entre o que você dá e a pessoa recebe dão à pessoa com quem você divide a vida liberdade para te minimizar e diminuir. 

Só aí já temos muito pano para manga. Em primeiro lugar, você não precisa dar a prioridade da sua vida para o seu cônjuge só por causa do casamento. A prioridade da sua própria vida deve ser sempre você. Se você não estiver com o amor próprio em dia, logo não terá nada que dar para a pessoa que agora é mais importante. Pense em uma situação de naufrágio: em vez de colocar o colete salva-vidas no outro, vista-o você e só então ajude.

No que diz respeito ao equilíbrio entre dar e receber, a Constelação frisa que nos relacionamentos ele é fundamental. Tanto é importante que Bert Hellinger transformou essa premissa em uma das ordens do amor. Assim sendo, esse conceito é parte fundamental do estofo teórico da Constelação Familiar. O desequilíbrio por dar ou receber demais é prejudicial para o relacionamento. Portanto, se coloque em primeiro lugar e se dê valor!

No relacionamento entre pais e filhos

No relacionamento entre pais e filhos, veja que você enquanto filho é sua prioridade e o mesmo vale para os pais. Se colocar em primeiro lugar aqui não significa que você seja uma pessoa pior. Quando você se prioriza e desenvolve o amor próprio, as suas relações são alimentadas porque você é uma pessoa mais feliz. Nesse caso, os pais não precisam se preocupar com o orgulho do filho. Aqui o amor torna a pessoa equilibrada e não o contrário.

No que diz respeito aos pais, o dar e receber é um pouco mais complicado. Contudo, a estima por si meso não deve mudar porque uma criança nasceu. Você pode dar mais do que recebe quando amamenta e trocas as fraldas de seu bebê, por exemplo. Nessa fase da vida, não há condições de o bebê ser muito recíproco. Além disso, dada a ordem da hierarquia, espera-se que os pais se doem mais.

Porém, ninguém está esperando que você ame mais o seu filho do que você ama a você mesmo. Apesar de algumas mães e pais fazerem esse tipo de declaração, esse amor desequilibrado coloca na criança uma pressão imensa. Esse é um amor que fica muito difícil de retribuir ao longo da vida. Assim, perceba como é cruel colocar sobre uma pessoa o peso de ser amada por alguém que se ama menos.

Na amizade

Com relação à amizade, fica mais fácil identificar o quanto o amor próprio é importante. Duas pessoas que se amam geralmente cultivam um laço de relacionamento que é muito bacana. Se a estima por si mesmo é de fato inerente às duas pessoas, uma pode sustentar a outra em tempos de dificuldade com mais tranquilidade. Nesse contexto, é importante deixar as comparações de lado e enxergar o amigo como um semelhante. 

Na vida profissional

Com relação ao trabalho, o exercício do amor próprio se manifesta de várias maneiras. Há o reconhecimento do limite que leva uma pessoa a abandonar um trabalho abusivo, por exemplo. Por outro lado, quem tem uma estima por si mesmo sabe o seu valor e não se afeta por fofocas e comentários maldosos. Assim, fica mais fácil sobreviver com dignidade e queixo erguido em um ambiente tóxico.

No projeto de vida

Em seu projeto de vida, talvez sejo o lugar onde o amor próprio seja mais essencial. Quando você se ama e se prioriza, o projeto que constrói para a sua vida contempla muito mais você. Assim, você cresce e se desenvolve porque se ama e não porque ama os outros.

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    Tome como exemplo o filho que se recusa a seguir a carreira proposta pelos pais a fim de fazer o que realmente gosta. Essa é uma decisão que revela muito amor próprio! Por outro lado, há quem escolha se casar apenas quando conquistar a estabilidade na carreira. Essa é uma decisão que mostra muito amor por si mesma, principalmente para as mulheres. A escolha da independência antes do amor é sofrida, mas muito recompensadora.

    No tempo livre

    Se amar a si mesmo é bom quando você constrói o seu projeto de vida, que precisa de organização e disciplina, que dirá no seu tempo livre. Amar a si mesmo é o que te leva a não marcar rolês para preservar sua saúde mental e dormir mais. Além disso, você toma uma série de outras decisões que contemplam o sentimento de dignidade que você adquiriu.

    Comentários finais sobre amor próprio

    No começo do texto, avisamos que deixaríamos um conselho final no que diz respeito à dificuldade de desenvolver o amor próprio sozinho. Para ajudar, é possível fazer terapia, inclusive com a Constelação Familiar. Tendo isso em vista, te damos duas escolhas. Primeiramente, consulte um terapeuta para ajudá-lo com sua dificuldade de se amar. Em seguida, matricule-se em nosso curso 100% online de Constelação Clínica para ajudar outras pessoas!

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