Ultimamente, tem se falado muito sobre a importância da autoestima para que tenhamos uma vida melhor. Por exemplo, você já viu alguma postagem sobre isso nas suas redes sociais? Ainda mais, você sabe bem o que é autoestima e como uma pessoa com uma boa imagem de si própria vive? Esse artigo pretende conversar com você sobre isso. Ademais, mostraremos para você como melhorá-la com a ajuda da Constelação Familiar.
O que é autoestima
A autoestima é a qualidade que pertence ao indivíduo satisfeito com a sua identidade. Ou seja, quem a tem é uma pessoa dotada de confiança e que valoriza a si mesma.
Para a psicologia, a autoestima também consiste em uma avaliação subjetiva que determinado indivíduo faz de si próprio. Neste caso, características como a dignidade, o respeito e a confiança são presentes na personalidade dessa pessoa. Segundo Freud, a autoestima estaria diretamente relacionada com o desenvolvimento do ego.
Também podemos discutir o assunto a partir dos principais sinônimos da palavra em questão. Assim, ser uma pessoa com boa estima por si mesma é ter também são amor-próprio, orgulho, brio, honra, altivez e dignidade.
O contrário de autoestima: baixa autoestima
Uma vez que estamos falando de algo que todos deveríamos ter, está implícito que, talvez, algumas pessoas não tenham esse amor próprio tão desejado. Assim, o contrário de autoestima é um ponto importante para destacar. Trata-se da a baixa autoestima. Falarmos disso é importante, pois, para evoluirmos em algo, precisamos combater o que nos afasta disso.
Causas da ausência de amor próprio
Quando a autoestima está baixa, isso significa que nossa autovalorização está abalada. Ou seja, uma pessoa com baixa autoestima tem dificuldades de se enxergar positivamente. No entanto, é preciso dizer que se sentir para baixo faz parte da existência humana. Afinal, não dá para estarmos sempre felizes.
Todavia, quando permanecemos com esse sentimento é preciso ter muito cuidado e atenção. Se os sentimentos de impotência, autodesvalorização e tristeza são constantes na sua vida, é preciso procurar ajuda. Afinal, é importante entender que a autoestima baixa interfere em todas as áreas de nossas vivências. Essas áreas abrangem nosso relacionamento com amigos, com família e com colegas de trabalho, por exemplo.
Portanto, reafirmamos que o sentimento constante de baixa autoestima é preocupante. Isso porque isso pode ser sintoma de algo maior, por exemplo, a depressão.
O que a Constelação diz sobre a autoestima
Como dissemos, uma pessoa com baixa autoestima tem pouca confiança em si própria. Ela não acredita ter capacidades para conseguir alcançar seus objetivos, sejam eles profissionais ou simples alvos da existência humana, como uma união estável. Consequentemente, costuma se criticar excessivamente pessoas assim. Contudo, nem sempre é correto se responsabilizar quando as coisas não dão certo.
O papel do outro
Às vezes, é necessário sim atribuir parte dos créditos de alguns dos nossos fracassos a outras pessoas.
Uma pessoa que vive abaixo de seu potencial, buscando ser aceita quase nunca faz isso sem motivação. Tendo isso em vista, muitas vezes, é possível que ela viva relacionamentos insatisfatórios ou abusivos. Assim, não acredita que merece mais do que isso no tocante aos seus relacionamentos e o modo como é percebida. Contudo, essa imagem de si mesma a impossibilita de viver plenamente para que ela possa viver os projetos de outras pessoas.
Com isso, uma pessoa sofrendo pode até abrir mão de seus valores e propósitos.
Bert Hellinger e o tratamento da autoimagem
Para Bert Hellinger, criador das Constelações Familiares, em toda relação adulta deve existir um equilíbrio de troca saudável, isto é, entre o dar e o receber. A questão desse equilíbrio, inclusive, é uma das ordens do amor. Essas, por sua vez, quando estão equilibradas em um sistema familiar, promovem uma vida saudável.
As ordens, é preciso salientar, regem a todos nós. Por isso, para sermos verdadeiramente felizes, precisamos vivê-las verdadeiramente.
O desequilíbrio das ordens do amor na vida da pessoa sem amor próprio
Considerando isso, uma pessoa com baixa autoestima não consegue viver saudavelmente uma vida de equilíbrio. Na verdade, como dissemos, o que acontece é o contrário do esperado. Ela dá muito mais do que recebe enquanto acredita que merece migalhas.
Afinal, ela atrai para suas relações pessoas que buscam alguém para se afirmar, explorar, manipular. Nesse contexto, é muito difícil para quem tem baixa autoestima dizer não para os abusos. Há casos, inclusive, que a pessoa não consegue enxergar que está sendo manipulada.
Possíveis causas para a falta de autoestima
Ainda analisando a falta de amor próprio a partir da proposta teórica da Constelação Familiar, os casos de pessoas com pouca autoestima podem ter se desenvolvido dado a alguns problemas. São eles: falta de atenção, amor ou carinho na infância.
Isso pode acontecer por causa interrupção desse fluxo de amor na relação dessa criança com seus pais. Ou, também, pode não ter havido uma valorização da criança pelo que era. Além disso, é possível que os adultos ao redor da mesmo tenham feito muitas cobranças e desferido muitos julgamentos insensíveis sobre uma pessoa indefesa.
Ou seja, as relações familiares podem não ter sido as ideais no que se espera na infância. Dessa forma, para ser aceita a criança fez o possível para agradar os outros. Isso a impossibilitou de aprender a respeitar sua individualidade e reflete na vida adulta.
Consequências das vivências infantis
Como consequência desses traumas, a criança não se sentiu vista como ela mesma ou amada por seus pais. Lembre-se: a relação familiar é o nosso núcleo espiritual, isto é, nosso primeiro e mais forte núcleo. Se não experimentamos as ordens do amor de maneira equilibrada e saudável nesse primeiro momento de contato com a família que é a infância, isso se refletirá em nossa trajetória.
Como reflexo disso, a pessoa que não desenvolveu a autoestima na infância sempre fará o possível para buscar esse amor. Assim, ela procurará satisfazer sua falta em alguma figura daqueles com quem se relaciona. Por essa razão, tecerá relações imaturas e insatisfatórias, permanecendo assim no ciclo desequilibrado das ordens do amor.
Como a constelação familiar pode ajudar
Depois de toda essa discussão, já chegamos à conclusão que as relações necessitam da troca equilibrada para darem certo. Relações essas que não são apenas amorosas, mas relacionamentos entre irmãos, amigos, profissionais e até consigo mesmo.
Então, se pensarmos em uma relação em que alguém só dá e o outro só recebe, cria-se um abismo. Como resultado, aquele que muito recebe se sente devedor e acaba deixando a relação. Ou, em outros casos, começa a manipular e fazer o outro sofrer mais ainda.
Para conseguirmos muitas essa situação, precisamos aceitar e tratar da nossa vida o mais plenamente possível. Isso requer aceitar a Fonte da Vida, nossos pais e até os antepassados que a trouxeram até nós. Ademais, precisamos sempre lembrar que quem veio antes de nós deixou como herança o suficiente. Ou seja, temos o que foi possível para eles cederem naquele momento.
Afinal, eles também vieram de sistemas familiares com dificuldades e isso reflete e nos atinge. Pois, assim como nós, eles podem ter traumas que reverberam no relacionamento deles com os filhos, conosco. Essa compreensão do sistema familiar e de tudo que nele consiste e reverbera em nós é o alvo do tratamento com a Constelação.
Considerações finais sobre autoestima
Esperamos que com esse texto você tenha entendido o quanto é importante trabalhar a autoestima. Trata-se de algo fundamental para a nossa evolução.
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