Sou formada em Psicanálise e atuo na área. A Constelação Familiar para Psicanalistas é poderosa para profissionais que estão em busca de novas técnicas e ferramentas que me ajudem a compreender as causas de transtornos que se originam na infância das pessoas. Encontrei na Constelação Familiar e Sistêmica uma metodologia poderosa e complementar à minha atuação em Psicanálise. Quer conhecer um pouco mais sobre essa dupla ação terapêutica? Então continue a leitura!
O uso da Constelação Familiar para Psicanalistas
O profissional em Psicanálise que estuda Constelação torna-se mais qualificado em perceber a relevância de conflitos familiares na vida de seus clientes. Além disso, aprende uma metodologia mais ágil que a Psicanálise, e muito proveitosa em grande número de casos. O psicanalista pode:
- Usar conhecimentos e técnicas da Constelação Familiar e Sistêmica para potencializar alguns de seus atendimentos como Psicanalista; ou
- Atuar especificamente como Constelador Familiar, uma área cada vez mais conhecida, estudada e demandada pelo público.
O surgimento do interesse pela Constelação Familiar para psicanalistas
Hoje, estou em uma fase importante no estudo de constelação familiar, caminhando já para o segundo passo. Li e reli as constelações de Bert Hellinger. Por isso, nutro um profundo desejo de avançar cada vez mais.
Ademais, sei que a caminhada é longa e que ela vai se estreitando. Porém, tenho que dedicar mais e mais para alcançar meu objetivo. Ou seja, atingir minha meta olhando sempre para o amanhã. Um olhar sem dificuldades e impedimentos e, se depender de mim, de minha capacidade chegarei lá, porque o meu desejo é de ajudar as pessoas e me ajudarem também.
Quando eu ouvi falar sobre a terapia da Constelação não entendi direito, mas isso mexeu muito comigo e, quando assisti a uma sessão judiciária, achei o máximo e, sem dúvida nenhuma, uma ferramenta e tanta na psicanálise, tanto no individual quanto no coletivo. Assim, daquele dia em diante, percebi o quão importante era a Constelação Familiar para Psicanalistas.
O histórico da minha família
Sei que não sou mais uma menina com tanta energia, mas tenho muita garra. Vou me “dar”, dedicar o máximo, porque estou com muita sede de aprender essas técnicas.
Sempre tive minha família. Nasci de uma família muito estruturada. Pro segundo casamento, meu pai trouxe um casal de filhos. Sua primeira esposa morreu no parto da terceira filha, que foi a óbito após três dias de nascida.
Minha mãe ainda adolescente sofreu abuso e desse episódio ficou grávida de um menino que foi abortado. Casou-se com meu pai e tiveram nove filhos sendo que morreram cinco. E o que observo agora é que o primeiro filho morreu após três dias de nascido.
As reações de um pai que perdeu dois bebês 3 dias após os respectivos nascimentos
Observação: As mortes das crianças se repetiram com a mesma idade(três dias). O último do primeiro casamento e o primeiro do segundo casamento. Além disso, havia também um tio paterno, que tinha uma enfermidade e era isolado de casa. Por isso, dormia em um quartinho, fora da casa.
Meu pai fazia uso de bebida alcoólica nos finais de semana, tinha reações violentas, xingava, quebrava as coisas da casa. E todas as vezes que ficava alcoolizado, chamava sempre o nome da primeira esposa como se ela ainda estivesse ali. Eu e meus irmãos ficávamos com muito medo dele lembrar das nossas artes, quer dizer, nossas desobediências e bater na gente.
E assim, passaram-se alguns anos. Fora desses episódios, ele era muito acolhedor, carinhoso conosco, contava histórias ao luar e cada um de nós, irmãos, ficávamos disputando um pedacinho do colo dele. Ademais, eu viajava muito, entrava naqueles personagens das histórias, olhava aquelas nuvens, montanhas e fazia viagens imaginárias. Eram momentos gratificantes.
A repressão provocada por uma mãe não muito presente
Minha mãe era o contrário, dedicada ao seu trabalho de costureira, costurava para vizinhos e circunvizinhos. Minha irmã paterna era quem cuidava de todos nós e da casa e ajudava ainda minha mãe a costurar. Por ela tínhamos um grande apego. Era carinhosa, cuidadosa, fazia o papel de mãe, meus irmãos mais novos a chamavam de mainha por ela representar esse papel. Choramos muito quando ela se casou e foi embora.
Nós já éramos grandinhos, a minha mãe era muito rígida conosco, nós tínhamos um apelido feio que fora dado por ela. Odiávamos muito quando ela nos chamava por aqueles nomes. Porque eu me sentia humilhada, sem contar o bullying dos meus irmãos.
Aliviando a dor provocada pela sua própria negligência
Eu era uma pessoa muito deprimida, com a autoestima muito baixa e complexo de inferioridade. E por me sentir inferior a ela, eu queria ser igual a ela. Lembro-me de poucas vezes de gestos carinhosos dela conosco.
Fazíamos panelinhas de barro e bonecas de pano e poucas vezes ganhávamos ingredientes para fazermos comidinha para as bonecas. Hoje, com noventa e três anos ainda costura. É muito lúcida e superprotege os filhos homens (alcoólatras), sempre repetindo a mesma fala “a culpa não é deles”, mas sim de alguém ou um ser maior que os induz.
Conclusão sobre a Constelação Familiar para Psicanalistas
Por fim, sei que nossos antepassados tiveram o mesmo vício. Isso pode ser uma herança, que precisa ser trabalhada dentro da constelação, se os indivíduos dessa geração quiserem e desde que o profissional tenha feito um aperfeiçoamento em Constelação Familiar para Psicanalistas. nosso curso ,100% online, de Constelação Familiar!Quer aprofundar seus conhecimentos sobre essa técnica terapêutica? Então não perca a oportunidade de participar do Com ele, você estará apto a clinicar!
Eu desejo que possamos assumir os nossos erros, as falhas e nos vitimizar menos.
Este artigo foi criado por Irenice Nunes, exclusivamente para este blog Constelação Clínica. Deixe suas dúvidas, críticas e sugestões, nos comentários.
2 thoughts on “Constelação Familiar para Psicanalistas”
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Olá, Ana Paula, tudo bem? Você pode obter esta informação e todo o detalhamento sobre o curso de formação em Constelação neste link. Gratidão. Equipe Constelação Clínica.