Seja com o companheiro, filhos ou colegas de trabalho, já enfrentou dificuldades em se comunicar com eles? Talvez a resposta esteja justamente na forma e nas palavras que você escolhe para enviar a sua mensagem. Aprenda a otimizar suas conversas através da comunicação não violenta e melhore seus relacionamentos.
O que é comunicação não violenta?
A comunicação não violenta é uma abordagem específica de se comunicar que visa conectar as pessoas umas com as outras. Ainda que pareça estranho, existe formas eficazes de se enviar uma mensagem para outra pessoa. A depender da abordagem que utilizamos, os resultados podem ser o que esperamos ou não.
Sem ter um conhecimento adequado de como fazer isto, muitas pessoas acabam obtendo uma resposta aquém da que precisam. Isso se deve ao fato de usarem uma abordagem mais agressiva nas palavras. Mesmo que não percebam, seu pedido acaba por ter um efeito contrário por ferir profundamente o outro.
Ao invés de seguir por esse caminho, usar uma abordagem mais empática costuma dar muito mais certo. Por conta disso, passamos a nos entregar de forma mais pessoal e sincera a quem mantemos um relacionamento. Com um vínculo estabelecido e apropriadamente trabalhado, é possível fazer com que a comunicação flua melhor.
A violência não intencional
Comumente, não encontramos qualquer tipo de violência na forma que falamos. Entretanto, nossas palavras conseguem machucar de forma subliminar e afastar o outro se não forem bem utilizadas. Sua mente capta que não existe respeito nessa relação e o mesmo não encontra motivos para acatar qualquer pedido.
Quando usamos a comunicação não violenta fazemos com que tudo de bom que guardamos em nós venha à tona. Dessa forma, fica mais fácil chegar até o outro e estabelecer uma ponte mais aberta entre o que todos querem. Nossas vontades ficam mais esclarecidas e diretas, de modo que este as entenda de imediato.
Usar a comunicação não violenta significa expor nossas necessidades de forma precisa e entender as dos demais. Da mesma forma que usamos este caminho para chegar a ele, o mesmo pode retornar até nós. Como resultado, a interação fica mais prazerosa, fluida e pessoal. Momentaneamente, passamos a pensar de forma conjunta e colaborativa.
Benefícios
Ao se cultivar o uso constante da comunicação não violenta em um ambiente, dá para notar melhorias significativas. Elas são resultado da dedicação e ligação que um indivíduo nutre em relação ao outro. Assim, quando se atua de forma conjunta, é possível estabelecer e nutrir ligações com a ajuda do:
Respeito
Um indivíduo que acata um pedido de outro se enxerga como um colaborador e não como lacaio. Felizmente, a impressão de subserviência que muitos têm ao executar tarefas acaba sendo eliminada. Ele consegue compreender o seu papel e sua participação específica naquele conjunto. Com isso, se sente mais respeitado e consegue devolver a ação.
Empatia
Sendo um dos tópicos mais tocados aqui, a conexão que estes iniciam tornam o processo mais empático. A quem o pedido é feito é percebido as motivações que levaram alguém a solicitar algo. Com isso, entende que uma mudança precisa ser feita em relação a como o outro se sente. Em suma, ocorre uma sensibilização de ambas as partes.
Atenção
Tanto ao que faz quanto ao outro, um individuo acaba por ser mais atenção. Consequentemente, isso permite um cuidado maior em suas ações, bem como no zelo de objetos físicos e emocionais. Isso se mostra consequência direta da empatia, já que este se pergunta como o outro cuidaria disto.
Pontes
A comunicação não violenta é a conexão adequada para se ligar duas pessoas que não se entendem com frequência. Por meio dessa dinâmica, elas podem restabelecer laços que anteriormente não recebiam atenção devida. Para quem costuma brigar, por exemplo, é possível reverter e transformar essa agressão em algo melhor.
O que possibilita a quebra do impasse é a disposição para construir o amor e a compreensão entre as partes. Um indivíduo entende que determinada ação que fez, ou deixou de fazer, magoa o outro. Com isso, ele tentará se reabilitar e se redimir em prol da relação que ambos cultivam.
Como consequência, é entregue um sentimento de gratidão ao outro e também a si mesmo. Com o outro por ele ter entendido o valor do pedido e da conversa que se seguiu. A si mesmo por ter tido coragem em tomar iniciativa em melhorar a comunicação. Ademais, se sintam orgulhosos por conseguirem um consenso tão gratificante.
Como praticar
Mesmo que a comunicação não violenta pareça complicada de início, isso é apenas uma impressão equivocada. Acontece que estamos tão acostumados a agir e pensar de determinada forma que bloqueamos novas abordagens. Contudo, aprimorar a forma de emitir informações é vital a uma comunicação adequada. Comece por:
Reconhecer sua violência e trabalhar para mudá-la
Pode não parecer, mas você acaba sendo agressivo quando fala ou até mesmo se sente em relação ao outro. Aprenda a enxergar esse aspecto negativo e controlar os impulsos. Isso vem através de simples reviradas de olhos ou até palavras propriamente ditas. Assim, reconheça suas agressões e mude elas.
Observação
Observe como suas interações funcionam à medida em que implementa uma nova medida. Dessa forma, a cada nova intervenção, pode notar como as mesmas refletem no ambiente em que vive. Isso também serve para você mesmo, percebendo o quanto evolui a cada nova proposta.
Seja específico ao fazer um pedido
Por fim, evite floreios na hora de fazer a sua solicitação. Usando das palavras e emissões corretas, seja direto quanto ao que deseja. Assim evitará que seja mal interpretado pelos outros.
Considerações finais: comunicação não violenta
Independente do ambiente em que estejamos, precisamos dos caminhos corretos para fazer fluir uma comunicação adequada. Com isso, fazer uma abordagem funcional pode proporcionar uma ligação mais frutífera entre você e qualquer outra pessoa. Nisso, verifique a forma como tem conduzido o seu contato ao outro, bem como os resultados.
Se não são satisfatórios, é uma excelente oportunidade de implementar a comunicação não violenta. Em pouco tempo perceberá que suas conexões estão mais acessíveis, funcionais e prazerosas. Da forma que pudermos e independente de como seja, qualquer ferramenta construtiva deve ser empregada e compartilhada.
Isso pode ser potencializado com a ajuda da Constelação familiar. A psicoterapia serve de clareador para entendermos as reais motivações por trás de nossas ações e pensamentos. Assim, você entende onde tem errado e pode melhorar, atentando a si mesmo continuamente.
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