Com o avanço dos estudos na terapia constelacional, temos, cada dia mais, a certeza de que a Constelação Familiar nos auxilia em diversas áreas de nossa vida, inclusive a profissional. Você sabe como essa técnica terapêutica ajuda um chefe de cozinha? Continue a leitura e descubra agora a diferença maravilhosa que faz um constelador no ambiente profissional!
Como se tornar um chefe de cozinha?
Contrário ao que muitos pensam, não é necessário ter uma graduação, por exemplo, em gastronomia, para se tornar um grande chefe de cozinha. Esse profissional deve, principalmente, dominar as técnicas utilizadas na cozinha, e essa dominação vem com o tempo. Além disso, é necessário que o chefe de cozinha tenha como características:
•criatividade;
•bom senso de liderança;
•responsabilidade pela sua equipe
• além de estar sempre aberto a inovações.
Ademais, esse profissional deve estar atento às demandas da sociedade, que, cada dia mais, buscam alimentos saborosos e práticos. Por isso, o chefe de cozinha tem uma grande área de atuação, desde cozinhas chiques até escolas, por exemplo.
Como atua um chefe de cozinha?
Uma das profissões que admiro é a de chefe de cozinha, formado em gastronomia. Lembrando que “chefe” é o título que você ganha por atuar na área. Essa profissão, quando exercida dentro de um campo coletivo, exige do chefe grande equilíbrio. Além disso, o chefe é aquele que planeja a execução do prato e o finaliza. E, antes disso, ele também inspeciona a qualidade dos produtos e garante que todo o preparo seja excelente.
Ao comandar uma equipe dentro de um espaço dinâmico, como é o caso de uma cozinha de um restaurante, por exemplo, exige-se uma grande harmonia entre todos os envolvidos, além de muito foco e paciência. Ser chefe é, de certa forma, buscar agradar o outro pelos sentidos. Sendo eles o olfato, visão, paladar e até mesmo o tato, em um prato que nos exige tocar a comida para degustar.
A atuação do constelador na vida de um chefe de cozinha
Neste sentido, acredito que a Constelação Clínica tem muito a contribuir para o bom funcionamento de uma cozinha e a relação entre os envolvidos. Por exemplo, um estagiário que chega na cozinha como aprendiz e é hostilizado e/ou excluído pelos colegas. Neste caso, o chefe, sendo o que coordena a cozinha, perceberia a situação e teria uma maneira mais harmônica de tentar enquadrar (com respeito) o estagiário no grupo.
Assim, mostrando a todos os envolvidos como a exclusão é algo que não só atrapalha o aprendizado do jovem, como também faz com o grupo fique desunido. Pelas ordens do amor, o chefe gastronômico tentaria reestabelecer a harmonia.
E se o chefe de cozinha fosse, também, um professor?
Outro exemplo seria quando este chefe fosse trabalhar em uma faculdade de gastronomia. Digamos que ele percebesse que um determinado aluno está agindo de maneira debochada ou mesmo tentando ridicularizar o mestre naquele ambiente. Para isso, o chefe utilizaria da Constelação Familiar para tentar fazer com esse aluno “demonstre” os motivos de estar agindo assim.
Portanto, para isso, primeiro o chefe pode conversar com outros membros do setor pedagógico. Além de também verificar juntamente aos alunos se o alunos X está “fora“ do grupo, e o motivo disso. Depois, poderia convidar o aluno X a participar e a montar (se fosse de seu desejo) uma constelação. Assim, a fim de que tanto os colegas quanto ele percebam o que tem ocorrido e possam mudar ou tentar melhorar as posturas perante os colegas e ao chefe.
Exemplo de caso a ser constelado
Pensando ainda dentro da estrutura de um restaurante, vamos supor que o chefe de cozinha não seja o dono do estabelecimento. Por isso, fica a ele apenas a coordenação da cozinha e ao dono a montagem do cardápio. Todavia, o chefe e o dono não conseguem se entender quanto a uma montagem que atenda às ideias e criatividade do chefe e nem ao gosto do dono.
Com isso, não querendo abrir mão do funcionário, que cozinha divinamente, o chefe resolve procurar um constelador sistêmico para sessões sem plateia. Então, o constelador vai tentar entender os motivos pelos quais o dono do estabelecimento não aceita mudanças no cardápio. Aqui, colocamos que, supostamente, o chefe já teria introduzido no cardápios umas ideias e teria dado certo. Mas o patrão quis manter o anterior.
Com a dinâmica da constelação, o patrão percebe que existe nele um desejo de reproduzir o pai. Isso, porque o pai sempre o excluiu de decisões de uma empresa que este tinha, e sempre priorizava o irmão. Com isso, o dono conseguiu perceber que estava reproduzindo de maneira parecida com o chefe de cozinha a maneira que seu pai lhe tratou no passado. Querendo, assim, se livrar do sentimento de estar sempre como o rejeitado, passando a rejeitar.
Conforme a constelação foi ocorrendo, os traumas vieram à tona e o patrão conseguiu se flexibilizar mais. O chefe, por sua vez, também compreendeu que era necessário um meio termo. Assim, conseguiram entrar em um acordo harmônico e respeitoso que atendesse aos dois.
Conclusão
Deste modo, podemos perceber que terapia constelacional muito tem a contribuir para o alinhamento das relações. Assim, respeitando o tempo e encorajando seus clientes a melhorarem e a se desenvolverem enquanto pessoas.
Gostou do artigo? Deixe aqui um comentário sobre como a Constelação Familiar auxiliaria em sua profissão. Quer aprofundar seus conhecimentos nesta técnica terapêutica? Então se inscreva agora no nosso curso de Constelação Clínica. Com ele, você estará apto a clinicar e a entender melhor os emaranhados familiares presentes em nossa sociedade!
O artigo acima foi escrito por Camila de Matos Silva, especialmente para o nosso Blog Constelação Clínica.