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O que é Nomofobia e como isso afeta o indivíduo?

No mundo onde a conexão é vital para viabilizar tudo o que imaginar, certamente já ficou sem celular, correto? Mas e quando isso passa a ser um exagero extremo, se tornando uma angústia quase que colossal? Descubra o que significa nomofobia, como um indivíduo se comporta e as consequências em sua vida.

O que é nomofobia?

De modo geral, nomofobia é um pavor de ficar sem um dispositivo celular ou qualquer outro aparelho eletrônico. É um vício quase que irremediável em tecnologia, visto que um indivíduo nomofóbico não consegue se separar dela. Na maioria dos casos, o dispositivo é a sua única porta ao mundo, de modo que, sem isso, estará isolado.

Todos nós utilizamos de dispositivos para permitir uma fluidez maior em nossas vidas. Inegavelmente, nosso cotidiano se tornou mais fácil graças à interconectividade. Pedir um transporte, comida, passagens e até remédios se tornou mais cômodo graças a um celular. Agregar isso em nossas vidas foi o que permitiu que dessemos um passo adiante quanto ao tempo e disposição.

Infelizmente, a diferença entre remédio e veneno se encontra na dose em que é dada. Muitos não conseguem conter o impulso e precisam ter um celular à mão a todo momento. Assim, é comum casos de pessoas que saem de casa e só quando estão longe lembram do aparelho, retornando para buscá-lo. Percebe como afeta nossa rotina?

Características

A nomofobia deixa sinais claros nos indivíduos, ainda que alguns trabalhem para mascará-los. Contudo, pode se apresentar de forma mais sutil. Diante disso, vale ressaltar que em uma análise breve e é possível fazer uma varredura em um indivíduo. Assim sendo, procure esses sinais em si mesmo e nos outros. É uma forma de se manter alerta quanto ao uso do celular e do problema:

Conferir o celular frequentemente

Nos primeiros instantes até passa despercebido, mas com o tempo presenciar isso se torna incômodo. Uma pessoa não consegue ficar mais que alguns minutos sem olhar para a tela do celular. Existe uma ansiedade para que algo novo aconteça e ele possa interagir. Erroneamente, muitos andam na rua olhando para o dispositivo.

Mal-estar

Alguns chegam a se sentir extremamente mal se não estão com o celular nas mãos, obrigando o corpo a responder. Alguns dos sintomas mais comuns da abstinência é a sudorese causada pela angústia e até taquicardia. É como se uma parte vital do seu corpo tivesse sido tirada e todo o conjunto entrasse em colapso.

Percepção alterada

Já aconteceu de no meio de uma atividade acreditar que o seu celular tocou? Por conta da dependência, nossas mentes assimilam a atividade do celular como parte de nossa rotina. Se ele está longe, acreditamos ouvir o seu toque e se está no bolso, parece que vibra. Contudo, nada disso aconteceu e o aparelho permanece inativo.

A preocupação com o futuro

Por conta da exposição cada vez mais precoce, muitos especialistas temem pelo futuro. As crianças desde pequenas entram em contato com o celular e descobrem o quão vasto ele pode ser. Imersas em desenhos animados e em jogos interativos, buscam se saciar infinitamente. Em fase de crescimento, acaba por afetar o seu desenvolvimento.

Além disso, por conta dos chistes infantis, muitos pais dão o celular como forma de acalmar seus filhos. Graças aos dispositivos, podem obter o que querem, terceirizando a educação. Eles abdicam voluntariamente de seus deveres educacionais como pais e deixam que a criança se instrua pelo dispositivo. Não é de se admirar que muitos educadores reprovem o uso errôneo do celular na infância.

Ademais, isso acaba originando uma geração mais dependente, consumista e imediatista. Os jovens de hoje foram as crianças que há alguns anos se envolveram sem proteção com a tecnologia. No futuro, sem uma educação apropriada, podem perpetuar um vício bastante prejudicial.

Consequências

Assim como qualquer descontrole, a nomofobia deixa marcas graves na personalidade e vida de um indivíduo. Embora esteja conectado com o mundo, ele também está isolado dele. Sua presença e ações sociais se tornam praticamente que nulas. Além disso, com o tempo, ele passa a sentir os efeitos dessa dependência em si, como:

Problemas de comunicação

Isolado em seu pequeno mundo com o celular, sua comunicação social diminui cada vez mais. Ele passa a sentir desconforto quando está longe de casa e rodeado de pessoas, recorrendo ao celular para se aliviar. Mesmo que o aparelho permita a comunicação, ele evita a todo custo interagir com outras pessoas.

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    Problemas com a família

    A família acaba sendo relegada a um segundo plano. Isso porque, assim como os indivíduos de fora, ela também perde a sua importância. Se uma pessoa não se ausenta do jantar para comer no quarto, traz o celular para a mesa enquanto come. A partir daí se origina os conflitos com a família, sendo um pequeno dispositivo a causa de tudo.

    Ansiedade

    A todo momento verifica se há novas mensagens ou notícias em seu celular. Mesmo que saiba que não, o procura assim mesmo. Isso acaba por gerar um quadro de ansiedade, onde ele necessita que algo o tire dali. Ele passa a esquecer o agora e se preocupa excessivamente com o que vai acontecer no futuro.

    Como lidar com ela?

    A nomofobia pode ser considerada como uma forma moderna de abstinência. Essa dependência virtual é estudada frequentemente e muito se associa a quadros de fobia social e depressão. Ainda que não perceba, essa necessidade de se manter conectado acaba por enraizar um descontrole progressivo em sua vida.

    Se um indivíduo não se habilita a enxergar o problema sozinho, é necessário que a família e os amigos intervenham. É preciso mostrar a necessidade real de procurar ajuda especializada. Por meio dela, é possível conciliar o uso do celular com uma rotina mais saudável. Em casos mais graves, a internação pode se fazer uma alternativa.

    Os pais e outros responsáveis devem manter uma atenção redobrada nas crianças. Precisam regular o tempo em que permanecem conectadas e gerir uma rotina segura de acesso. Por exemplo, permita o uso do celular de forma construtiva em sua vida. Mostre o quanto ele pode agregar se for usado corretamente e com moderação.

    O celular é uma excelente ferramenta para facilitar as nossas vidas. Infelizmente, o que compromete a sua função é o abuso que perpetramos com ele. Acaba que se torna uma extensão do nosso corpo, mostrando uma necessidade irreal de estar perto de algo que não passa de um objeto. Viramos fantoches de nossa necessidade desenfreada, mas nas mãos de um ser inanimado.

    Dessa forma, se atente aos perigos que nomofobia pode trazer. Assim que perceber que o uso do celular está comprometendo a sua ou a vida de outros, solicite uma ajuda externa. É possível usar dele em benefício próprio sem se tornar um refém.

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