Ainda que muitos não tenham passado por isso, todos nós sabemos o quanto é desgastante a disputa de famílias judicialmente. Cada lado expõe o seu ponto de vista, atingindo níveis elevados de estresse numa briga nos tribunais. Entenda o que significa Direito de família para a Constelação familiar e como ela está ajudando a sanar diversos casos.
O que é direito da família à Constelação familiar?
A Constelação familiar enxerga o Direito de família como uma justiça mais humanizada que a comum. A mecânica de trabalho dessa vertente do direito procura sanar disputas entre familiares, a fim de evitar soluções mais graves. Com a ajuda da Constelação familiar, cada indivíduo é assistido de forma paciente e principalmente humanizada.
É a forma que o Judiciário encontrou de fazer com que os envolvidos lidem com o problema. Isso porque é bastante comum que os indivíduos empurrem todo o processo à Justiça, sem de fato trabalharem na disputa. O tribunal acaba por avaliar toda a situação e devolve o conflito para eles, mas os municiando das ferramentas que precisam.
A Constelação familiar aponta o Direito de família como uma chance de estudar o passado e construir o futuro. Ambos os indivíduos se entendem e podem avaliar as próprias falhas. Nesse caminho, conseguem se conciliar e caminhar juntos para uma solução. No fim das contas, toda a família é restaurada de forma eficaz, pessoal e profunda.
Por que aplicar a Constelação familiar no Direito de família?
Ainda que pareça absurdo, a Justiça não se mostra capaz de entender alguns aspectos das relações humanas. Não que seja falha ou algo do tipo, mas a ótica que utiliza se incompatibiliza com a dinâmica familiar. Os laços são sentidos e vividos de forma subliminar, o que pode dificultar a ação judicial em alguns casos.
Ao recorrer à Constelação familiar, sabiamente se propõe a olhar os casos com nova perspectiva. Isso permite, por exemplo, identificar padrões de comportamento que alimentam o sofrimento psicológico e emocional. A Justiça passa a ter mais cautela em situações onde a raiva e descontentamento predominam, se tornando mais sensível.
A Justiça acaba propondo que os envolvidos escolham uma alternativa mais saudável do que apenas a sentença. A exposição clara da raízes desse pré-litígio faz com que as partes busquem uma solução mais verdadeira. Além de ajudar a família a encontrar um caminho mais eficaz à paz, isso também contribui para agilizar vários processos.
Benefícios
A Constelação familiar é uma excelente ferramenta para apaziguar qualquer conflito. Graças a ela, conseguimos penetrar no mar escuro que ofusca as engrenagens de nossas ações. O campo familiar das partes envolvidas é trazido à tona diante do Juiz e advogados. Por conta disso, todo o processo é trabalhado e as partes envolvidas alcançam:
Autoconhecimento
Tornam-se capazes de conhecer a si mesmos e as suas motivações àquela briga. Toda a briga deixa de ser vista como apenas um impulso e ganha uma motivação real na sua imagem. Conhecendo melhor a si mesmos e o combustível de suas ações, as pessoas podem se abrir a novas propostas e soluções.
Responsabilidade
Com a intervenção da Constelação familiar, deixam de culpar os outros e se responsabilizam por suas ações. Isso porque entendem a sua participação em metade da construção daquele processo.
A responsabilidade é alcançada diante da maturidade ao entender a natureza do problema.
Celeridade
Muitas disputas judiciais tomam energia e principalmente tempo de todos os envolvidos. Ainda que pareça simplista e imediatista, cada um tem o direito de viver a sua vida sem empecilhos. Com a intervenção do Direito de família acompanhado da Constelação familiar, ambos encontram uma saída mais fácil e segura. O processo é acelerado porque a solução foi permitida e encontrada por ambos os lados.
Por que o advogado deve agregar a terapia em seu currículo?
O sistema judiciário brasileiro passa por um dos seus mais difíceis momentos. Os processos continuam a se acumularem dia após dia. Parte disso se deve à forma como cada um é abordado, já que a metodologia é feita de forma unilateral. Em suma, há uma forma rígida de se dar com cada processo, o que, como sabemos, não funciona para todos.
Graças à inclusão da Constelação familiar no Direito de Família, os advogados ganharam uma nova abordagem para lidar com os problemas. Isso porque a Constelação não interfere na sua formação como intermediador da disputa. Serve mais como uma porta para a abertura de novas possibilidades.
Portanto, agregar a Constelação é uma forma dos advogados dinamizarem o seu trabalho. Além do profissional, o seu lado humano também é acrescido. Claro, isso não deve interferir no processo, mas trabalhar sob uma perspectiva mais profunda ajuda a solucionar o caso. Você passa a ser a combinação perfeita entre a visão jurídica e humanizada que os indivíduos precisam.
Exemplos
Para liquidar de vez com os milhares de processos que tramitam no Brasil, tribunais agregaram a Constelação familiar. Felizmente, a iniciativa mostrou o seu valor, ajudando a reduzir consideravelmente o número de disputas no país, o que tem sido noticiado em jornais importantes.
Os exemplos abaixo confirmam que a Constelação no Direito de família vem para somar a todos que precisam de uma solução saudável:
Pernambuco
A Justiça pernambucana conseguiu um êxito na resolução de seus casos. Isso porque em 2016 a Constelação aplicada em 33 casos solucionou 75% deles. As ações incluíam divórcios, pensões alimentícias, alienação parental, guarda… Etc. Sob um novo olhar, o processo acabou por alcançar a paz social que todos precisavam.
Inventário
Enquanto a mãe estava em coma, seus oito filhos disputavam o controle da herança num processo que durou 13 anos. Como é de esperar, não houve um acordo e todos queriam gerenciar a fortuna da matriarca. Entretanto, graças a intervenção da Constelação, todos entraram em um entendimento coletivo. Antes da mulher falecer, a conciliação sobre o destino dos bens prevaleceu.
Durante muito tempo, o mundo jurídico e seus envolvidos experimentaram um árduo caminho à solução de conflitos. A metodologia acabava por ferir os participantes, já que não conseguia trabalhar a conciliação de forma amigável. Isso quer dizer que as partes de cada processo não conseguem enxergar o seu papel na condução disso tudo.
A nova roupagem no Direito de família veio para solucionar isso. Graças à inclusão da Constelação familiar, todo o processo ganhou uma linguagem mais empática e acessível. Não há mais a briga por um resultado, mas, sim, a caminhada para uma solução. Todos deixam de brigar e passam a mover o processo num fluxo mais harmônico e satisfatório.
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