Terapias alternativas

Terapia de regressão: 5 ideias científicas

Em algum momento da vida, notamos movimentos estranhos e inerentes a nós. Como que a lembrança de um velho filme, temos a sensação de reviver alguns episódios bastante específicos, bem como as consequências dele. Entenda mais sobre o processo de regressão e como ele pode te ajudar nesse caso.

O que é a regressão?

Regressão é um modo de terapia amplamente utilizado para tratar medos, traumas e até as dores que sentimos. Não à toa, o procedimento é amplamente divulgado como a saída para vários problemas físicos, mentais e emocionais. Com bastante sucesso, muitas pessoas conseguiram se livrar de suas pendências emotivas com sucesso.

O processo se dá através da revisitação de lembranças. Dessa forma, é possível trabalhar um passado mais recente, bem como as memórias mais antigas da infância e vida uterina. Ainda que estejam distantes, pode estar aí o desconforto que sentimos no presente. Assim, em conjunto com as crenças e permissão de quem solicita a terapia, é viável revisitar até mesmo as memórias de outras vidas.

Traumas

O principal foco na terapia de regressão é a entrada em momentos traumáticos e marcantes em nossas vidas. Assim, de forma passiva, o paciente relembra visual e sensorialmente todas as impressões daqueles momentos e observa como estão o afetando agora. Independente do tempo do trauma até o presente momento, a terapia consegue buscar e exibir o momento.

Vale ressaltar que o paciente se mantém consciente, ainda que permaneça em transe. Dessa forma, ele consegue perceber tudo o que está vivendo. Sobre isso, cabe trazer à pauta duas coisas:

Autonomia

Enquanto o paciente estiver em transe, saberá do que acontece à sua volta. Esse estado permite que ele faça escolhas conscientes enquanto tratado, decidindo o que lhe afeta no ambiente físico e mental. Por exemplo, ele não pode ser obrigado por um terapeuta a fazer algo que não quer.

Há riscos

Em conexão com sua imagem passada, o mesmo pode se ligar a ela. Isso significa que ele presenciará em primeira pessoa o que a sua forma antiga viveu em momentos de angústia. Isso pode afetar a maneira como ele lidará com as questões do agora, parecendo mais desnorteado que o comum ou alterado de outra forma.

Sobre a colaboração do terapeuta

Algumas pessoas mantêm o equívoco de achar que apenas uma sessão basta. Sendo assim, o terapeuta deve mostrar que aquilo será um trabalho contínuo de restruturação pessoal. Ainda que o problema seja trazido à luz de sua consciência, apenas isso não vai bastar para resolvê-lo. Dessa forma, é preciso constância e empenho duradouro.

Nesse caminho, o profissional deve orientar o seu paciente no início e fim de cada sessão. Assim, a orientação deve cobrir o papel dessas lembranças sobre o trauma vivido. Isso significa instruir o visitante a saber o que fazer com esses momentos acessados.

Por fim, independente do que foi descoberto na regressão, o terapeuta deve servir como um guia para que seu paciente possa entender tudo. A compreensão do panorama permite que sua cura ocorra de forma natural e sem sequelas.

Ideias a respeito

Muitos estudos procuram testar os limites desse tipo de trabalho. Algumas pessoas estabeleceram diretrizes para a funcionalidade correta do trabalho. Assim, ainda que seja um trabalho de retorno ao bem-estar, possui restrições e planejamentos que devem ser obedecidos. A começar por:

Não é para todo mundo

Nem todo mundo suporta reviver momentos de tensão que ainda reverberam por suas vidas. Especialistas constataram que há um grupo de risco que é ameaçado pelo procedimento. Cardíacos, gestantes ou hipertensos, por exemplo, podem ter picos na sua saúde, visto que as fortes emoções podem afetá-los negativamente.

É comprovadamente eficaz

A terapia não é um projeto voluntário baseado em impressões. Cientistas averiguaram a autenticidade do processo na vida de seus pacientes. A mesma funciona, tem riscos como qualquer outro processo legal e necessita de acompanhamento. Tudo isso para garantir a ética na sua aplicação.

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    O retorno ao passado

    Muitas pessoas reduzem o processo a uma mistificação quando falamos do passado. Contudo, o seu retorno a uma vida passada só ocorrerá se o problema estiver lá. Não funciona como uma viagem do tempo que pode ser feita a qualquer momento.

    A religião não interfere

    Ainda que sua crença interfira nos resultados, a religião em si não tem ligação com a terapia. Assim, a técnica é fundamentada por estudos cujos resultados se mostraram efetivos, e não por aspectos espirituais. Caso acredite nos seus vínculos religiosos, está aberto para discussões.

    A regressão é uma passagem, não um aprisionamento

    Muitas pessoas têm receio de permanecerem presas ao passado, dado o alcance com a terapia. Contudo, a consciência do paciente e o apoio do terapeuta impedem que esse mito se concretize. Assim, é impossível ficar totalmente vinculado a outra época e vida.

    Na ficção

    A regressão continua sendo um excelente instrumento para conduzir tramas fictícias. Um dos maiores sucessos da Rede Globo, Alma Gêmea tratou de forma delicada na sua composição. A história envolve um casal que de forma cruel foram separados, com o falecimento de Luna. Entretanto, a relação de amor eterno fez com que Luna retornasse para o corpo de Serena, uma outra mulher.

    A jovem carrega as marcas da morte de sua antecessora: um sinal no peito. A partir do momento em que entra em contato com a vida dela, Serena revive algumas situações. Para um melhor esclarecimento do que houve, a jovem recorre à regressão como forma de encontrar respostas. Dessa forma, a partir de um viés mais ficcional, Serena entra em contato direto e consciente com Luna.

    Ainda que seja uma novela, Alma Gêmea serve de parâmetro para entender o que podemos encontrar nos nossos traumas. A forma como ele se mexem e ondulam por nossas mentes provoca reações que, se não forem trabalhadas, podem ser destrutivas. No entanto, não devemos ser reféns disso, cabendo a nós a procura por uma solução.

    Comentários finais

    A regressão, infelizmente, é vista com desconfiança por muitas pessoas. Algumas atribuem um certo exagero nas reações provocadas, ignorando a natureza pessoal de cada um. Contudo, cada trauma é vivido de acordo com sua intensidade, cabendo uma compreensão singular de como eles afetam os pacientes.

    Independente disso, é uma alternativa corajosa a ser tomada. Nem todos se dispõem a reviver o caminho de espinhos que até hoje faz em suas vidas sangrarem. Esses indivíduos se propõem a passar por essa dor inicial para se livrarem dos traumas que carregam. Assim, eles sabem que a melhor forma de vencer o medo é enfrentando ele, sendo recompensados pela ousadia posteriormente.

    Sobre tudo o que leu aqui, o que acha que poderia encontrar, caso fizesse uma terapia de regressão? Acredita que há pendências em sua vida que não foram sanadas por conta de seu passado? Entre em contato conosco e exponha sua opinião. Caso ainda tenha dúvidas sobre esse trabalho, teremos o maior prazer em trazer isso à luz da consciência.

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