Constelação e Relacionamentos

Vida de Casada: 6 dicas da Constelação Familiar

como é a vida de casada

É difícil para cada um consentir no que é, sem querer mudar, sem negar e sem resistir. Nós sobrevivemos através da resistência, negação e repressão. Então, é difícil aceitar a realidade como ela se apresenta sem reagir, tornando-se uma experiência total. Na vida de casada, muitos destes fatores podem ser impostos pelo cônjuge, seja com qual for o propósito.

Para isso, podemos resgatar nossas fontes através da Constelação Familiar para evitarmos um futuro desastroso.

Constelação Familiar na vida de casada

Nosso condicionamento e em particular nossos reflexos de sobrevivência nos levam a bloquear e repelir experiências indesejáveis, o que significa que elas permanecem inacabadas, constituindo uma zona de inconsciência que atravessa constantemente nossa atenção.

Essas experiências malsucedidas, embora passadas, permanecem em nosso presente e determinam nosso futuro. E a vida de casada não é exceção a esta regra…

É muito comum perguntar-se se é feliz casada. Para que sua resposta seja sincera para si mesma através da Constelação Familiar, é preciso reconhecer os caminhos a liberdade a dois. Sendo assim, confira nossas dicas:

Dica 1: esteja ciente do seu comportamento

Estamos longe de estar cientes do impacto de nossos ferimentos em nosso comportamento. Não sabemos que tomamos decisões em nossa infância (eu vou cuidar de mim mesma, os homens não são confiáveis, as mulheres são sufocantes). Essas decisões, nós as erigimos em leis implacáveis que, enquanto não forem informadas e descarregadas, permanecem ativas na relação de casal.

Esses incidentes, essas feridas, aliás, muitas vezes têm uma raiz transgeracional que só reforça nossa incapacidade de enfrentar o que é. Se várias gerações de mulheres consideraram o homem perigoso, será difícil ver um homem como ele é, sem antecedentes.

Dica 2: aceite a origem do companheiro

Uma das condições ideais para se relacionar seria tomar o outro como ele é, com toda a sua história e seu sistema de origem (família, país, religião, valores, etc).

No entanto, parece difícil atingir esse nível de aceitação, por falta de maturidade emocional e espiritual. Nossos primeiros relacionamentos de casal muitas vezes são a extensão de nossa adolescência, quando não sabemos quem somos e o que nos determina.

Podemos ver que temos a infeliz tendência de querer mudar o outro para que corresponda à imagem ideal que temos do parceiro. Essa imagem é baseada nas nossas experiências de crianças, sejam tingidas de desatenção e/ou saudade um estado simbiótico.

Dica 3: paciência é a chave

Que mulher nunca quis mudar de companheiro? Simplesmente do jeito que ele se veste ou até mesmo fala! Ou que mude sua maneira de fazer as coisas com as crianças, tendo a consideração de que ela sabe melhor que ele educar e amar as crianças ou se ele faz terapia, ioga ou meditação como ela

Por outro lado, alguns homens se angustiam diante de suas esposas, que não permanecem aquelas que conheceram nos primeiros encontros. Pois, realizaram um trabalho terapêutico, uma etapa espiritual e encontram sua realização em um trabalho fascinante.

Dica 4: fale e escute

Quem nunca disse a seu parceiro que ele não é o que gostaria? Nem sempre é dito com tanta clareza, mas de forma disfarçada e oculta.

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    Ou um dos parceiros se recusa a ouvir sobre a família do outro, sua religião ou critica alguns de seus valores. Ainda mais, critica suas formas de fazer as coisas (pode ser muito simples como a gestão das finanças, a forma de preparar os alimentos), suas crenças, seu país de origem.

    Comunicar é uma arte que requer um nível de consciência, de presença que se perde facilmente nas desavenças. No entanto, quando não conseguimos mais entender a realidade do outro, o relacionamento e o vínculo se enfraquecem.

    Dica 5: cuidado com as exclusões

    Na verdade, essas impossibilidades de aceitar o outro e sua realidade tal como é atuam como exclusões. Mas a exclusão é inimiga do amor e fere profundamente a ordem sistêmica.

    O sistema não suporta exclusão. E assim que houver exclusão, corre-se o risco de alguém (um filho, um companheiro) tentar repor o equilíbrio ocupando o lugar do excluído. Ou representando um comportamento, uma emoção do excluído.

    Isso não significa que devemos concordar com o que o outro é, faz ou diz. Isso significa que, para crescer um relacionamento, devemos respeitar o outro em sua totalidade e encará-lo como é, sem intenção de mudá-lo.

    Dica 6: liberdade em primeiro lugar

    Ao reconhecer o que é, recuperamos nossa liberdade de ação de forma racional e clara. Enquanto, ao querer mudar o que não pode ser mudado, prejudicamos a nós mesmos e ao outro, o que é uma sobrevivência ruim para todo o sistema.

    Querer mudar o outro (seu sistema, seus pais, o que ele é) nos fixa em uma dependência afetiva, emocional. Querer mudar o outro, seja um parceiro, um filho, um pai, é uma tomada de poder sobre o outro.

    Isso é esquecer que ele é um ser completo, que tem a capacidade de assumir responsabilidades, de se autodeterminar e de crescer em seu próprio futuro. Entender que nosso parceiro tem sua história, sua zona de inconsciência e sofrimento que o limitam e o fazem reagir, nos permite não torná-lo um assunto pessoal.

    Vida de casada: prós e contras

    Trata-se de desenvolver, cada um, a nossa consciência pessoal, de engajar cada um num caminho de transformação de si onde possamos agir e mudar os nossos hábitos. E também, os nossos modos reativos, transmutar os nossos sofrimentos e encontrar a nossa própria força e a nossa liberdade.

    Portanto, podemos escolher melhor, dependendo de quem somos, com quem queremos criar um relacionamento e como fazê-lo. E teremos menos vontade de mudar o outro.

    A vida de um casal é uma aventura, uma longa jornada feita de momentos intensos como:

    • descobertas extraordinárias, momentos de grande alegria;
    • compartilhamento enriquecedor.

    Mas também eventos como:

    • a desilusão e a tristeza;
    • a dúvida e a incerteza.

    Todas essas provações tornam o casal mais forte a cada vez que você passa por elas.

    Considerações finais sobre a vida de casada

    Compartilhe o que nos pertence: nossa história, nossas avaliações, nossas expectativas, nossas projeções. Do contrário, entramos em um mundo de confusão. A criação de um casal parte de uma intenção de harmonia, cumplicidade, estima e comunhão.

    Compreenda que o parceiro se depara com suas sombras, suas identificações inconscientes possibilitam encontrar distância e manter um relacionamento agradável com a pessoa amada.

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