O autor de O amor que nos faz bem, Joan Garriga, nasceu em 1957, em Bellpuig na Espanha. Ele se formou em Psicologia pela Universidade de Barcelona após cursar Direito por três anos. Em 1986, criou e dirigiu, com Olive Vicens e Maria Darder, o Instituto Gestalt em Barcelona, onde atua como instrutor, terapeuta e supervisor. É autor best-seller na Espanha e, atualmente, vive em Barcelona.
No post de hoje, você confere um breve resumo desse livro e também algumas informações sobre seu autor!
Resumo do livro O amor que nos faz bem
A obra parte da ideia de que o caminho para encontrarmos o amor seria bastante complicado. Joan Garriga escreveu os livros após dez anos de trabalho com casais, procurando guiá-los para relacionamentos mais conscientes e sadios.
Logo na introdução, o autor enfatiza que não é um livro sobre o que devemos ou não fazer em nossos relacionamentos. No entanto, como o nome sugere, a obra oferece algumas sugestões de comportamentos que nos sãos passados para mantermos um relacionamento e um amor que nos faria bem.
Questões que normalmente fazem um relacionamento funcionar bem ou mal são apresentadas. Dessa forma, cada um encontra na sua maneira de ser formas para procurar os melhores caminhos.
Os relacionamentos humanos e o amor que nos faz bem
Durante nossa vida, lidamos com diversos tipos de relações, pois isso é algo comum. Algumas nos levam a estados de felicidade, enquanto outras à infelicidade. Segundo Joan, nossos vínculos amorosos com nossos pais dão sustentação para esses relacionamentos. Felizmente, hoje em dia, não se prega a ideia de que existe um único modelo de viver e para encontrar a felicidade.
Vivemos em meio à diversidade e respeitá-la é essencial, pois a vida é muito ampla e cada pessoa tem suas preferências e singularidades. Assim, para a construção do “eu” saudável, o jeito original deve ser mantido e respeitado e não modificado para agradar terceiros. A aceitação própria abriria portas para relacionamentos mais sadios e verdadeiros.
No livro, o autor dita que nossos parceiros afetivos não podem nos tornar infelizes, por mais que acreditemos nisso em momentos difíceis. Isso porque nossos destinos seguem em nossas mãos sempre e devemos nos atentar com a maneira com que lidamos com determinadas situações. Assim, não é apenas o que vivemos que importa, mas também nossas atitudes perante o que vivemos.
O nosso poder sobre nossas experiências
É nossa responsabilidade direcionar certas experiências no sentido de útil é positivo. Ele também afirma que não seria bom deixar nosso bem-estar depender de outra pessoa além de nós mesmos. É importante a gente entender que não falta nada para sermos seres felizes. Somos completos o suficiente para iniciarmos nossa própria busca e para construirmos nossa identidade e felicidade, vivendo em harmonia com o mundo ao nosso redor.
Um relacionamento se manteria de forma bem interessante, promovendo desenvolvimento e crescimento pessoal junto com motivação e impulso. Garriga afirma que “a verdadeira felicidade é a conexão com o pulsar da vida”. Assim, para ele é verdade que a felicidade seria um estado. Nossos parceiros podem nos dar felicidade, mas não podem nos fazer efetivamente felizes.
De uma forma interessante, Joan graficamente diz que os relacionamentos afetivos não são relações de ajuda, mas são relações que ajudam. Isso principalmente no que diz respeito ao nosso crescimento pessoal, pois, segundo o autor, a outra pessoa é sempre o “mistério” a reconhecer e a respeitar.
A sintonia de um relacionamento
Com isso, nós descobrimos e nos encontramos cada vez mais. Assim, é possível de fato entrar em sintonia com nosso parceiro e com nós mesmos. Chegando aqui, o autor indaga “para que gostaríamos de estar em um relacionamento afetivo?”. Afinal, somos mamíferos, isto é, seres humanos que gostam de criar vínculos e companhia. Nós temos a necessidade de sabermos que estamos dando e recebendo amor.
Em um relacionamento, obtemos esse sentimento e suprimos nossas necessidades de intimidade, confiança física e prazer. Quando duas pessoas se apaixonam, elas se encontram em um plano de desejo e atração. Para Joan, a paixão pode representar para muitas pessoas seus anseios preferidos e mais secretos. Por isso, o sentimento tende a não durar por muito tempo.
Na paixão, não vemos como a pessoa realmente é, mas sim o que esperamos e desejamos o que ela seja. Ao passo que o relacionamento evolui, é desenvolvido um compromisso e, com ele, muitas vezes, vem o amor com entrega.
A importância do amor generoso
Amar com entrega é amar de forma generosa, amando os fatos e a vida como são. Ademais, despojando-se de paixões egoístas. Em um capítulo do livro, o autor escreve sobre a sexualidade e a importância da igualdade.
Ele afirma que, não existindo igualdade dentro de um relacionamento, não existe um relacionamento afetivo, e sim outra coisa bem menos feliz. A igualdade propõe que ambos possuem os mesmos valores e a mesma dignidade.
Caso um dos dois pense que é melhor que o outro, um conflito se inicia, pois colocar-se acima ou abaixo do parceiro causa grande desgaste emocional e da relação, se transformando em grandes terrores psicológicos.
A proteção da igualdade
É importante que haja um equilíbrio na relação para proteger essa igualdade real entre os dois. Para isso, Garriga evoca cinco critérios ensinados pelo hindu Swami Prajnanpad a discípulo Arnaud Desjardins. Eles serviriam para reconhecer o valor profundo de um relacionamento, que em teoria, se estiverem presentes o casal vivaria em harmonia, com assuntos alegres e tranquilos.
Primeiro princípio
O primeiro é que tenha facilidade para fluir, sem a necessidade de grandes esforços. Que não tenhamos que despejar muita energia e nem nos esgotarmos, e que desenrole de forma natural.
Segundo princípio
O segundo critério é que as duas naturezas não sejam muito diferentes, de forma que as torne incompatíveis. Temos de possuir capacidade para podermos compreender ao outro, essa compreensão não deve estar fora de nosso alcance. Nem sempre é possível vencer as diferenças, mas elas devem ser compreendidas, e bem administradas no relacionamento.
Terceiro princípio
O terceiro critério de Prajnanpad é que, o casal seja companheiro e sintam-se acompanhados, enxergando um ao outro como um amigo também, isso possibilita dividir as peculiaridades e gostos pessoais.
Quarto Princípio
O quarto baseia-se na ideia de que é preciso nutrir plena confiança e fé no outro, não sendo necessário o medo de que o outro deseja nosso mal, mas sim o nosso bem.
Quinto princípio
O quinto e último critério é sobre desejar de forma espontânea que o parceiro esteja bem, independentemente de qualquer situação. Garriga afirma que é um sentimento que não pode ser fabricado, ou é sentido ou não, de maneira totalmente espontânea.
Considerações finais sobre o livro O amor que nos faz bem
Por fim, é reafirmado que o relacionamento afetivo é uma grande oportunidade para a gente expandir nossos corações e vivermos sentimentos intensos, como nos entregarmos e rendermos ao outro, acabando nos entregando a nós mesmos.
Esperamos que tenha gostado desse resumo do livro O amor que nos faz bem. Para saber melhor como esses conceitos discutidos podem fazer a diferença em sua vida, matricule-se em nosso curso de Constelação online! Podemos te ajudar a lidar melhor com seus relacionamentos não só na esfera pessoal como na vida profissional, caso decida trazer o conhecimento da Constelação para o seu trabalho.