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Família nuclear: definição e conceito

Desde que isso foi trazido à luz, a imagem da família se estabeleceu em um pilar imaginário que atravessou gerações. Ainda hoje essa configuração vigora, sendo defendida fortemente por diversos segmentos sociais e religiosos. Sendo assim, descubra o significado de família nuclear e como a mesma se forma.

O que é família nuclear?

Família nuclear se configura no modelo tradicional de família formado pelo pai, pela mãe e pelos filhos. Em suma, é a família construída em cima da relação de um casal heterossexual e seus filhos. Esse, aliás, não dependem de um número para se encaixar nela. Sendo apenas um ou vários, fazem parte desse modelo de família.

Observadores passaram a enxergar esse modelo da família sob determinadas óticas, a fim de fazer uma flexibilização dela. As mais famosas defendem que os filhos devam possuir ligação sanguínea para configurar esse quadro. Contudo, outros defendem a existência de madrasta e padrasto, bem como a mistura dos filhos, como enteados ou filhos adotivos.

Independente disso, a imagem desse núcleo familiar do homem, mulher e criança vigora até hoje. Mais especificamente, é defendida por grupos que afirmam que isso corrobora com o movimento natural da natureza. Os filhos são resultado da união do pai e da mãe, algo que outras formas de família não permitem. Ainda assim, esta não é a única forma da família.

Como são formadas?

Diversos fatores podem contribuir para a formação da família nuclear, tais como:

  • aspectos físicos;
  • mentais;
  • e até sociais movimentam o casal em uma direção convergente.

Tudo isso possibilita a sua reprodução e formação familiar. Em geral, estes costumam ser os caminhos:

Emocional

As bases para a construção de uma família se encontra nos sentimentos que um nutre por outro. É dessa forma que o contato se torna cada vez mais íntimo, dando a chance para que uma família seja construída. Ademais, é isso que também sustenta esse grupo, já que há uma manutenção diária desse afeto. Isso circula entre eles e a criança.

Espiritual

A relação que os membros mantêm com o seu lado espiritual também pode definir como os mesmos se relacionarão. Por exemplo, embora não seja regra, cristãos têm mais afinidade com o próprio grupo. Como forma de preservar sua ideologia e ainda construir um relacionamento, se encontram em membros do mesmo segmento religioso.

Social

Até a condição social pode influenciar na formação de uma família, mantendo o padrão individual dos membros. É bastante comum, desde épocas mais antigas, que os indivíduos de classes semelhantes se juntassem. Em alguns casos, era justamente esse fator que era decisivo para a união. Em suma, por conta da época, serviria para criar um herdeiro de valor.

A família nuclear na história

Desde o século XVIII ou XVIII que a família nuclear encontrou o seu nicho para se consolidar. Com a intervenção do capitalismo industrial, esse modelo de família encontrou seu apogeu como centro familiar dominante. Em parte, isso se deve por conta da multiplicação da classe média européia, que reverberava em sua existência sua importância.

Dessa forma, todas as mudanças no cenário social corroboraram para a fixação desse modelo familiar. Com as mudanças econômicas e sociais, ficava mais evidente um padrão social a ser mantido nos grupos. Os valores passaram a ser outros, bem como os hábitos e comportamentos que deveriam ser pertinentes a determinado modelo.

Em suma, se sua família seguisse o padrão acima e fosse bem estruturada de forma economica, você teria privilégios. Isso pode ser notado na liberdade individual, consumismo e até na auto-satisfação. Tais objetos não eram facilmente dados, por exemplo, às mães solteiras ou qualquer outro modelo de família “desobediente ao comum”.

Tipos de família

A figura da família se divide, atualmente, em mais nichos, a fim de agregar e acolher todos os indivíduos. A ideia é que haja uma proteção social e judicial sobre as mesmas, de modo que ambas ganhem respeito. O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, já se atentou a isso a guarda parágrafos específicos aos grupos. São eles:

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    Família nuclear

    Sendo a base do texto, é a família “tradicional”, composta pela mãe, pai e filho. Alguns ainda carregam o pensamento retrógrado da figura da mãe que se limita à casa e o pai ao trabalho. Entretanto, como deve imaginar, essa concepção é bastante ultrapassada e pouco cogitada. Aliás, as mulheres estão mais independentes que nunca e os homens participativos internamente também.

    Família substituta

    Essa família é formulada conscientemente e judicialmente por um poder maior. Isso porque se concentra na adoção ou guarda de menores provenientes de outros círculos familiares. Como os pais se mostram incapazes de cuidar das crianças, a Justiça determina que as mesmas sejam protegidas judicialmente. Isso acontece por meio de outros grupos familiares, dispostos a cuidarem delas.

    Família extensa

    Por fim, esta se configura no agregamento de mais parentes ao círculo familiar principal. Aqui entra em cena os avós, tios, primos e outros parentes de ligação mais próxima. Eles são adicionados ao meio por intermédio de um membro regular, como um filho querendo cuidar da mãe idosa. A partir de agora, todos fazem parte do mesmo ciclo.

    Mudanças e repressões

    A família nuclear passou a se sentir ameaçada com a intervenção da independência da mulher no mundo externo. Como mencionado acima, era mais “aceitável” que os homens provessem a casa enquanto as mulheres cuidassem dela e dos filhos. Contudo, com o estopim das guerras, a mão de obra feminina passou a ser necessária e apreciada até.

    Pouco a pouco, elas garantiram alguns direitos que as protegiam, como o voto, por exemplo. Entretanto, o sistema da família nuclear sempre se mostrou avesso a isso. Ainda que elas tivessem leis as protegendo, isso não inibia os assédios e outras formas de agressões. Ainda assim, as mulheres não desistiram e continuam construindo o seu espaço no mundo moderno.

    Considerações finais: família nuclear

    O texto acima visa esclarecer o que é família nuclear, mas trazendo luz à pluralidade da mesma. Ainda que o sistema mais comum ainda vigore, a família assumiu outras facetas e corpos. Não existe apenas o pai, mãe e filhos, mas uma infinidade de componentes que constroem as famílias aos seus modos.

    Sendo assim, cabe repensar em como o sistema evoluiu e mudou, protegendo socialmente aqueles que cabem em outros padrões. Ainda que não atendam aos requisitos de uma família nuclear, todos merecem respeito, pois também constituem família. Como sociedade, precisamos reavaliar nossos conceitos e entender essa flexibilização.

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