Constelação e RelacionamentosConstelação Familiar

Família monoparental: significado, tipos e estrutura

família monoparental

A família monoparental é aquela em que apenas um dos pais é responsável por seus filhos menores ou dependentes. Embora os fãs de famílias tradicionais acreditem que os filhos precisam da presença dos dois pais, podemos ver que algumas famílias monoparentais se dão bem, enquanto outras lutam.

Também designadas por ” pequenas famílias “, as monoparentais são constituídas por um progenitor separado, divorciado ou viúvo. Logo, pode-se dizer que em termos de estruturas familiares, o tipo monoparental é considerado a maior mudança que a sociedade já viu.

Dito isto, vejamos a seguir o conceito de família monoparental, seu significado, tipos e estrutura. Continue a leitura!

O que é família monoparental

Em termos gerais, a família monoparental é concebida como um núcleo familiar constituído por filhos menores de 18 anos. Sua estrutura central é chefiada por um pai, viúvo ou divorciado que não voltou a casar.

Por outro lado, também ocorre o contrário, quando é a mãe que fica responsável pelo cuidado e educação de seus filhos. Vale lembrar que no passado, não era comum a existência de famílias monoparentais.

Afinal, tal denominação correspondia a apenas quando o homem, por alguma circunstância da vida, ficava sozinho com os filhos. Dessa forma, cabia-lhe enfrentar o papel de pai e mãe ao mesmo tempo.

No entanto, hoje em dia o termo família monoparental, cunha tanto o próprio homem, quando este é o responsável por cuidar dos filhos menores de 18 anos, quanto a mulher na mesma situação.

Guarda monoparental

O termo legal “ custódia dos filhos ” define a relação que os pais têm com seus filhos. Existem diferentes tipos de arranjos de custódia e guarda, mas todas as decisões sobre a guarda monoparental devem ser tomadas por um juiz. No passado, tendia a ser concedido à mãe o papel de única guardiã do que ao pai.

No entanto, os tribunais evoluíram para reconhecer o progresso e a mudança dos papéis sociais da família. Ao mesmo tempo que reconhecem que mais mães estão trabalhando fora de casa.

A vista disso, a maioria dos tribunais agora aplicam o padrão de melhor interesse da criança, garantindo assim os direitos da família monoparental. O que significa que em certas ocasiões o pai poderia ser a melhor opção.

6 diferentes tipos de família

Se algo mudou nos últimos tempos, é a composição da família. Na atualidade, existem vários tipos de família, dissolvendo o conceito único que considerávamos uma estrutura tradicional. Até um tempo atrás, a composição convencional predominava, porém não é o que se vê hoje

As transformações sociais foram feitas aos trancos e barrancos. A verdade é que há muito tempo existem diferentes tipos de família, mas só nas últimas décadas eles vieram à tona e se espalharam.

Até há pouco se pensava que, se a composição tradicional não predominasse, não haveria família. Hoje, ao contrário, entendemos que o que faz um ambiente familiar não é a sua composição, mas o fato de ser o núcleo a partir do qual nos socializamos com o mundo. Tendo isso em mente, confira os tipos de família mais comuns nos dias de hoje.

    NÓS RETORNAMOS PARA VOCÊ




    Quero informações para me inscrever na Formação EAD em Constelação.

    1. Extensa

    A família extensa é o tipo de família que prevaleceu até algumas décadas atrás. Era composta por pai, mãe e filhos, mas também avós , tios, primos, etc.

    Entretanto, não era incomum que coexistissem no mesmo espaço e funcionassem como uma unidade. Atualmente, ainda existem famílias com este estilo, mas são muito menos comuns.

    2. Nuclear

    A família nuclear é um dos tipos mais predominantes, embora não seja a maioria absoluta. Segundo algumas estimativas, a família nuclear representa um quarto das famílias de hoje.

    Logo, o estilo nuclear é formado pelo pai, mãe e filhos. Ou seja, não inclui outros parentes, mas mantém a estrutura básica tradicional.

    3. Com pais separados

    Família com pais separados é um daqueles tipos de família que aumentaram notavelmente nos últimos tempos. Sendo assim, corresponde aos casos em que os pais estão divorciados ou não vivem mais juntos, embora cada um continue a exercer o seu papel de uma forma ou de outra. Nesse caso, não há ausência total de um dos pais, mas sim uma ruptura na convivência.

    4. Composto

    Esse tipo de família chamado “composto” corresponde ao modelo em que duas pessoas separadas com filhos constituem um novo núcleo familiar. Assim, os filhos de cada um se tornam uma espécie de “irmãos de fato”.

    Dessa forma, é uma das configurações nas famílias mais complexas. Ela exige um grande esforço de ambas partes para definir e assumir novos papéis.

    5. Adotivo

    Este tipo de família tem a ver com famílias que adotam crianças, seja pela impossibilidade de conceber ou pela convicção dessa prática. Além disso, essas famílias tendem a formar lares estáveis. Embora haja uma minoria desses lares em que os filhos adotivos são utilizados apenas para atender às expectativas sociais e não recebem todo o carinho que deveriam.

    6. Ninho vazio

    Por outro lado, temos também a família de pessoas mais velhas, que corre quando os pais ficam sozinhos. Ou seja, uma vez que seus filhos se tornam adultos e saem de casa.

    Entretanto, o mais comum nesse tipo de família é que, superado o duelo pelo “ninho vazio”, ocorre um reencontro do casal. Isto é, se configuram planos e projetos conjuntos formados pelo casal.

    7. Com animais de estimação

    O tipo de família com animais de estimação é típico dos chamados “millennials” ou “geração Y”. Eles fazem dos animais de estimação uma parte fundamental de suas vidas, quase como se fossem crianças.

    Entretanto, ainda não há acordo sobre a conveniência de humanizar os animais até esse ponto. O que está claro é que esses tipos de acessórios, em muitos casos, satisfazem mais as necessidades dos humanos do que dos animais de estimação.

    Considerações finais sobre família monoparental

    Esperamos que tenha gostado de nossa discussão sobre a família monoparental. Se você deseja adquirir mais conhecimento sobre questões familiares, se inscreva em nosso curso online de constelação familiar.

    O curso, além do estudo da prática deixada por Bert Hellinger, trabalha princípios de análise transacional, Gestalt terapia, programação neurolinguística e dinâmica de grupo. Além disso, o curso de constelação é uma ferramenta simples que facilita a liberação de conflitos ligados às dinâmicas do inconsciente. Além de que nos ligam ao nosso sistema familiar e, em particular, às nossas gerações anteriores.

    Então, não perca a oportunidade e clique aqui para saber mais!

    Deixe um comentário

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    dois × quatro =