Mesmo com tanto apoio da Medicina convencional, muitas pessoas não encontram uma solução aparente aos seus problemas. Parte disso se dá pela procura nos canais errados para encontrar a solução. Entenda melhor a relação entre doenças e Constelação familiar e como a psicoterapia pode ajudar.
O poder da exclusão
Acredite se quiser, mas parte dos problemas que enfrentamos na vida advém da exclusão familiar. Assim que a Lei do pertencimento passa a ser quebrada, todo o círculo familiar entra em declínio. Infelizmente, esse corte se manifesta das mais variadas formas, desde dificuldades e até em doenças.
Em relação a essa última, as doenças e Constelação familiar caminham lado a lado. Isso porque a psicoterapia tem poder para mostrar que essa exclusão acaba por ser sintomatizada no próprio corpo. A lembrança, mesmo que reprimida dessa exclusão, pode alimentar o surgimento de doenças, criando ponte aos que se foram.
Assim, as doenças físicas e mentais são indícios de que algo está maculado em nosso campo familiar. Estas só tomarão um rumo construtivo quando forem trabalhadas e olhadas em suas raízes. A dolorosa mensagem que tentam nos passar são pontas da desordem que nos assolam e precisam de atenção.
Olhar ao todo como todo
A Medicina convencional costuma olhar o corpo em separado, selecionando peças para serem vistas de cada vez. Não é errado, visto que o paciente se queixa daquilo que ele compreende em si. As dores, por exemplo, são trabalhadas a fim de serem cessadas logo de início. Apenas depois é que se olhará para as suas verdadeiras causas isoladas.
Infelizmente, e talvez justamente por isso, muitas doenças não são trabalhadas corretamente como deveriam. O corpo é um mecanismo complexo, de várias partes, mas precisa ser olhado como um todo. Isso porque cada peça em separado influencia na estrutura final, bem como nas suas reações.
Quando se fala em doenças e Constelação familiar, a busca se torna mais fluida e completa. A psicoterapia age como um raio-x completo, averiguando as razões por trás de cada impulso. Assim sendo, conseguiremos sair de nós e entenderemos o motivo de estarmos tão mal no exato momento, propondo soluções adequadas.
A ponte a um futuro desastroso
O psicoterapeuta focará de modo global assim que unificar as doenças e Constelação familiar. A ideia é propor um resgate de como essas doenças se originaram, observando o modo como eclodiram agora. Com isso, podem vir através de:
Identificação
Ainda que não percebamos, nos identificamos inconscientemente com nossos antepassados. Enxergamos em nós mesmos características que fizeram a composição desse indivíduo, refletindo em nós sua essência. Além dos aspectos, positivos, herdamos também todas as complicações que carregou. Isso inclui também desconfortos e doenças.
Lealdade
Além da identificação, procuramos ser leais aos nossos históricos familiares. A ideia é preservar uma certa “pureza de vivência”. Qualquer movimento que faça com que caminhemos na direção contrária é imediatamente abortado. Se este foi feliz, também seremos, assim como seremos doentes se este também foi.
Exclusão
Como dito linhas acima, a exclusão tem papel decisivo na construção do futuro familiar em doenças. Por conta da quebra de uma lei primordial, todo o sistema entra em uma espiral de declínio. O que são apenas impressões negativas se condensam fisicamente na forma de doenças. A cura para isso se encontra na inclusão desse ente retirado.
O amor que aprisiona
Como se sabe, a psicoterapia defende que as impressões de uma geração são herdadas por outra. Quando se fala em doenças e Constelação familiar, tudo de ruim que experimentamos hoje decorreu de algum trauma dos antepassados. Por conta do pertencimento a esse vínculo, experimentamos essas dores além do tempo.
É como se existisse um amor infantil que nos impelisse a procurar o campo familiar constantemente. Por causa desse mesmo amor infantil, somos induzidos a repetir os mesmos padrões que levaram nossos entes à ruína. A dor nunca cessará se não nos colocarmos como adultos e enxergá-la como tal.
Para sanar essa questão, precisamos honrar e respeitar o fim de nossos ancestrais. Com isso, conseguiremos observar que haverá uma diluição sadia da dinâmica que nos envolve com as gerações passadas. A maturidade e o respeito proporcionam sabedoria adequada para resolver os emaranhados que nos acorrentam ao passado.
Onde a Constelação pode ser útil?
Alguns trabalhos propostos por renomados consteladores avaliam a ligação entre doenças e Constelação familiar. Segundo eles, é possível fazer um trabalho eficaz de prevenção e tratamento em um constelado. Com isso, milhares de pessoas podem ter acesso a um acompanhamento contínuo para olhar, por exemplo:
Cargas pesadas
Todos nós sentimos um peso por cima de nossas costas, como se uma energia carregada nos acompanhasse. Essa mesma energia vem com uma sensação de estranheza, como se gritasse que não nos pertence. A forma aparente dela vem através de pensamentos e sentimentos negativos. A psicoterapia consegue descobrir as causas disso.
Reabilitação
Indivíduos doentes acabam por revelar padrões negativos que herdaram de suas famílias. Foi justamente isso que ajudou no desenvolvimento do problema e agravamento de sua situação. Contudo, assim que inicia a Constelação, este pode se livrar dessas amarras. A mesma proporciona visão aos recursos próprios a uma auto-cura eficaz.
Padrões
Alguns psicoterapeutas encontraram caminhos que afirmam a presença de destino dos outros na vida dos constelados. Entretanto, por mais que estes tenham sido trabalhados, o padrão tende a sumir. Abordando essa nova perspectiva, é possível obter novos dados antes não alcançados. São informações valiosas ao terapeuta e seu constelado.
Considerações finais sobre doenças e Constelação Familiar
A psicoterapia age como um reforço dinâmico aos tratamentos mais convencionais. Por meio dela, conseguimos sair de uma visão mais simplista e enxergar o que de fato afeta nossas vidas. Assim, quando tratamos da relação entre doenças e Constelação familiar, não temos dúvida do funcionamento desta última em nossa cura.
Cabe ressaltar que o texto defende o uso da Constelação familiar, mas sem abrir mão de um tratamento comum. A ideia é propor uma dupla blindagem ao tratamento escolhido, reforçando a cura do paciente. Assim, enquanto um método atua no corpo, o outro complementa e atua também na mente. O todo é visto como deve ser.
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