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Constelação familiar no Judiciário: casos e aplicações

constelação familiar no judiciário

A Justiça tem se reinventado para conseguir lidar com a grande demanda de processos no país. Dentre as últimas aquisições, a Constelação familiar foi incluída para que tudo possa fluir como deveria. Confira alguns casos e aplicações da Constelação familiar no Judiciário.

Inclusão

Como deve imaginar, a Justiça brasileira tem enfrentado problemas com a imensa quantidade de casos movidos atualmente. Estima-se que quase 80 milhões de processos estejam ativos no Judiciário esperando para encontrarem solução adequada. Por meio da Constelação familiar no Judiciário se esperou que isso pudesse ser diminuído e a conciliação encontrada.

Tanto que a terapia alternativa foi incluída de forma experimental e se mostrou um sucesso visível com essa meta. Promotores, juízes e advogados passaram a aderi-la como meio de estimular a solução dos casos. Graças a isso que diversas comarcas ao redor do Brasil passaram a incluir a Constelação e constatar suas próprias conquistas.

O Conselho Nacional de Justiça, o CNJ, registrou a atuação de 16 estados e o Distrito Federal com a abordagem. As ações mais recorrentes são sobre casos de violência doméstica e Vara de família. Mais uma vez, a terapia criada por Bert Hellinger assume novas propostas ao bem comum.

A origem Constelação familiar no Judiciário

O início da Constelação familiar no Judiciário se deu através de Sami Storch, juiz de direito da cidade baiana de Itabuna. O juiz vivenciou a Constelação pessoalmente quando necessitou passar por uma terapia sistêmica em 2003. Com base no que viveu, pensou em como poderia trazer essa proposta para resolver os casos no tribunal.

A vivência dele em Workshops também colaborou bastante para que essa visão pudesse ser refinada. Segundo ele, encontrou “casos bonitos e poderosos de reconciliação” como prova de que havia potencial ali. Nisso, achou vantajoso empregar a Constelação na Justiça e tentar expandir o que ele mesmo adquiriu nas terapias.

Storch se empenhou na aplicação terapêutica em cada caso que chegava até ele pelos tribunais. Com autorização do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia conseguiu oficializar a prática em grupos de vivência nas ações. A partir daí a adesão aumentou, tanto que o próprio SUS reconhece como complemento para outros tratamentos médicos.

O Direito Sistêmico

A ideia de Direito sistêmico partiu de Storch, incrementando o âmbito jurídico com as ordens do amor. Para que isso possa ser melhor colocado ele acabou ministrando Workshops, palestras e cursos direcionados a outros juízes, promotores e advogados. Sua competência é tamanha que coordena a pós-graduação em Direito Sistêmico na Innovare, única autorizada pela Hellinger Schulle no país.

Todo esse empenho trouxe um resultado satisfatório em que Sami afirma que quase 91% dos casos dele foram resolvidos. A conciliação de ambos é a meta primária de cada processo. Porém, em consequência, os processos acumulados e pendentes de regularização indicam como se pode ir além disso.

Infelizmente, nem todo mundo consegue mergulhar na proposta e a batalha judicial continua. Entretanto, o comum é o encontro dos benefícios da Constelação, algo inexistente via meios tradicionais. Por meio do Direito sistêmico, os indivíduos são aconselhados, orientados e têm suas dúvidas esclarecidas para conquista mútua.

O desejo de solucionar influencia

A Constelação familiar no Judiciário depende diretamente da disposição e ação dos indivíduos em querer resolver o litígio. Não é algo milagroso que cuidará de tudo por si só e precisa da dedicação dos envolvidos. Assim, por meio disso, é possível ter compreensão sobre os catalisadores do conflito.

A resistência aqui acaba dificultando a imersão dos participantes dentro da dinâmica terapêutica. É como se eles criassem barreira, tanto para se prenderem, quanto para impedir que algo chegue nelas. Dessa forma, é preciso se entregar à proposta e compreender o alcance que possuem agora.

Aplicações

O uso da Constelação familiar no Judiciário permanece com vigor graças aos resultados valiosos alcançados. As aplicações dela compreendem todas as ações que chegam aos tribunais e necessitam de assistência imediata. Por exemplo:

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    Divórcios

    A separação é algo difícil a ser vivenciada, sendo esse rompimento doloroso para muitos. Contudo, em vez de ceder as discordâncias, ambos podem prosseguir de modo a se conciliar com o momento. As possíveis feridas que aqui ficariam são observadas com antecedência e evitadas de se manifestarem.

    Guarda dos filhos

    A Vara de família nesse caso precisa se atentar à situação da família como um todo e as ramificações existentes. Isso inclui os filhos em questão, de modo que a criança não sinta o pesar do momento. Por meio da humanização do processo os envolvidos acabam expondo suas visões enquanto podem compreender a do outro.

    Custódia

    Ser responsável legalmente por uma pessoa pode ser uma passagem desgastante, dependendo das condições. O juiz e constelador poderá conduzir adequadamente esse momento para significar todo o processo. Assim, cada um pode reconhecer o papel que tem, as origens do problema e as possibilidades a alcançar.

    Sobre crimes

    A Constelação familiar no Judiciário não visa reduzir a responsabilidade das pessoas que cometeram algum crime. Tão pouco mudar a atuação judicial ou policial nele, mantendo a necessidade de punir conforme a ação. É um incremento para avaliar a situação melhor e que condiciona ao tratamento de transformação positiva no processo.

    A necessidade em se olhar as vítimas se mantém em total relevância, bem como os que podem se tornar uma. Nisso, vai procurar as peças necessárias para que possam se fortalecer e se sentirem recuperadas/reparadas da situação. A condição de vulnerabilidade delas dele ser melhorada conforme se atentam à evolução e encerramento adequado dos casos.

    Casos

    Trazemos agora alguns exemplos de como a Constelação familiar no Judiciário pode funcionar em casos diferentes. Comecemos por:

    Internação

    Em Valença, na Bahia, uma mulher iniciou uma ação judicial para internar compulsoriamente a filha viciada em drogas. Dividindo seu caso com 120 pessoas na Constelação, teve a si, a filha e a droga representadas no encontro. Através daí percebeu quais eram as dinâmicas ocultas da família que contribuíram para esse problema entre elas.

    Violência sexual

    O próprio Sami Storch fez um relato sobre um homem acusado de abusar sexualmente de 11 crianças. Em dinâmica com representantes de algumas das vítimas notou que havia a exclusão do pai dos jovens em todas.

    Na orientação, os representantes das vítimas foram levados a reconhecer a ausência do pai nesses centros. Storch explica que essa exclusão paterna foi o que deixou os jovens vulneráveis a serem exploradas por indivíduos perturbados. Para o réu, houve representação também como parte da dinâmica de trabalho.

    Considerações finais sobre Constelação familiar no Judiciário

    A inclusão da Constelação familiar no Judiciário acabou abrindo margem para a exploração de perspectivas enriquecedoras de cada caso. Mais do que nunca se tem disposição e ferramentas para contornar a problemática que envolve a Justiça brasileira. Tanto que isso se reflete na diminuição contínua dos enfrentamentos que chegam aos tribunais.

    Queremos deixar claro que em casos específicos, como abuso, a Constelação não visa a culpabilização da vítima, de modo algum. A proposta permanece a mesma em revelar as condições que deram origem ao problema e encontrar um encerramento a todos. Sabendo disso, é possível fazer a aplicação de recursos para preencher adequadamente esses impasses.

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