Constelação e RelacionamentosConstelação Familiar

6 princípios da constelação familiar

Por vezes, desconhecemos o porquê de praticarmos atitudes tão cruas e prejudiciais. Tais ações são ondulações dos comportamentos de antepassados, impregnados em nosso círculo familiar e, por que não, no sangue. Continue a leitura e veja seis princípios da Constelação familiar que podem alterar o seu modo de se relacionar com o mundo.

Por que recorrer à Constelação familiar?

Para entendermos quem somos nesse mundo, por vezes, temos de ler o nosso passado. De acordo com os princípios da constelação familiar, as ações de todas as gerações que antecederam o nosso nascimento impactam diretamente em nosso modo de vida. Isso porque cada um faz parte do ciclo familiar. Assim sendo, contribuem de forma direta e indireta para a manutenção dele.

Contudo, estas mesmas ações ficam impregnadas em nosso genoma familiar, reverberando em como agimos hoje. Dessa forma, essa ligação invisível influência no nosso comportamento, nos levando a reproduzir as falhas que foram de nossos pais, avós e bisavós. Essa reprodução pode ser bastante prejudicial, a depender de qual aspecto puxamos.

A Constelação familiar funciona como um detector delas. Nesse contexto, através de um raio-x emocional, a terapia alternativa destrincha as atitudes destrutivas que praticamos no dia a dia. Assim, o segredo está nas entrelinhas de nossa família e os princípios da Constelação são capazes de entendê-los e contorná-los.

Como ela funciona?

Ao contrário do que parece, a terapia é bem dinâmica. Um constelador, o terapeuta responsável pelo tratamento, poderá selecionar alguns indivíduos que não sejam do círculo familiar para representá-los. Se não fizer isso, poderá utilizar objetos para representar os entes ou mesmo cadeiras para consolidar o conceito dos sentimentos.

Nesse contexto, cada representante é orientado a expor o que sente. Assim, o constelador se limita a conduzir a sessão e não dizer o que devem fazer ou sentir. Ele encaminhará a sessão de acordo com a proximidade ou repulsa entre os presentes, visto que a terapia formaliza a existência de um campo interativo entre os presentes.

Os pacientes relatam o que sentem quando imersos na terapia. Nesse contexto, alguns se sentem mais próximos a alguns parentes e mais distantes a outros. Sentimentos como alegria, ansiedade, medo e tristeza permeiam facilmente a Constelação. Deste modo, o terapeuta enxerga o que está dificultando o desenvolvimento pessoal e pode ajudá-lo a seguir em frente.

6 princípios da Constelação Familiar

A Constelação familiar é uma terapia que atua em várias abordagens para se chegar a um resultado. Chamadas de “princípios”, eles induzem um caminho para o constelador entender melhor o que está afetando e gerando aquele conflito. Veja seis princípios da Constelação que podem ajudar os pacientes:

Campo familiar

Segundo Bert Hellinger, criador da terapia, existe um campo familiar que registra todo o conhecimento e ações praticados no seio familiar. Assim, com base neste campo, somos influenciados a praticar determinadas ações que pertenciam aos nossos antepassados.

Nesse contexto, o intuito desse comportamento é reparar inconscientemente as falhas que esta ação gerou aos nossos ancestrais. Esse comportamento é bastante observado em jovens. Estes tentam fazer diferente sobre o mesmo caminho. No entanto, também acabam fracassando. Isso acaba refletindo em seus relacionamentos familiares, amorosos e trabalhistas, danificando-os.

Fluxo

O campo familiar é regido por um fluxo e este, por sua vez, é conduzido por nós. Nesse contexto, isso quer dizer que cada indivíduo faz parte de uma corrente que sempre existiu e sempre existirá. Suas ações foram influenciadas por antepassados e este também influenciará seus descendentes. Desse modo, ele também perpetua um estigma ou comportamento.

Influência

Nossa árvore familiar é composta por teias emaranhadas, unidas por padrões de comportamento. Dessa forma, tendemos, de maneira inconsciente, ter lealdade com esse sistema familiar, reproduzindo comportamentos de outros membros que vieram bem antes de nós. Neste caminho, quem nunca ouviu por exemplo “puxou ao pai” ou “tal pai, tal filho”?

Pertencimento

Segundo a terapia, o pertencimento é um dos principais princípios da Constelação Familiar. Isso porque assegura o direito de pertencimento de um indivíduo num círculo familiar. Nesse contexto, pode haver um consenso entre os membros de que uma pessoa deva ser excluída por conta de um comportamento considerado vergonhoso. Entretanto, ela não pode ter negado o seu direito de fazer parte da história da família.

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    Ordem

    Aqui se aplica a ideia de que o sistema familiar é pautado por uma hierarquia. Desta forma, um avô vem antes do pai e este vem antes do filho. Cada pessoa tem um lugar nessa ordem, a fim de mantê-la funcionando. Contudo, quando ela é quebrada, isto é, quando um membro ocupa o lugar do outro, tende-se a criar uma tensão que pode desmoronar o sistema.

    Equilíbrio

    Um dos princípios da Constelação é a Lei do equilíbrio. Ela descreve que as interações num sistema familiar se equiparem a uma balança. Assim sendo, as trocas entre indivíduos, o dar e receber, devem ser feitas de forma complementares. Quando um dá mais ou recebe demais, tende a surgir um afastamento entre as partes envolvidas e declínio da relação.

    A constelação familiar funciona para todos?

    Em adultos

    Aos que estão dispostos a resolver conflitos, sim. Tanto como qualquer outra terapia, a Constelação familiar é um tratamento de via permitida. No entanto,  preciso estar com a mente aberta e preparada para enxergar as próprias falhas e da sua família, sem vergonha ou receio. Assim, ser receptivo ao tratamento melhora as chances de sucesso dele.

    Nas crianças

    Quanto às crianças a abordagem muda um pouco, mas o objetivo permanece. Nesse contexto, o trabalho do constelador aqui será adaptar a terapia para um nível que o pequeno compreenda. Nas palavras dele, o pequeno irá expor tudo o que lhe acomete e dará o campo de trabalho que o terapeuta precisa para operar.

    O que podemos tirar dos princípios da constelação familiar?

    A abordagem universal da terapia é capaz de penetrar em qualquer rachadura familiar e encontrar o seu ponto de origem. Assim, de forma alegórica, é possível notar que essas rachaduras sempre surgem no mesmo lugar. No mundo físico, se reflete em comportamentos destrutivos e que maculam o crescimento do indivíduo.

    Essa “casa”, o indivíduo, se mostra incapaz de fazer reformas se não cuidar dessas trincas. Pouco a pouco, essas falhas desmoronam a sua estrutura. Contudo, com a ajuda da Constelação, uma pessoa pode descobri-las. Não apenas isso, torna-se possível revertê-las.

    Os princípios da Constelação familiar regem o modo e o caminho que o terapeuta poderá seguir. Assim, ainda que cada paciente tenha um campo com uma estrutura diferente do outro, a terapia é capaz de caminhar e encontrar as pedras que faltam nessa jornada de crescimento.

    Por vezes, é um processo doloroso e difícil. Contudo, o melhor jeito de resolver um problema é encará-lo. Com a terapia e os princípios da Constelação, você enxergará o porquê de tomar atitudes que tanto te desagrada e as contornará. Isso libera as portas ao seu potencial.

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    Mesmo que a sua rotina dificulte a frequência em aulas, não se preocupe. O curso é totalmente à distância, ainda que ofereça todo o suporte que o aluno precisa para absorver o conteúdo. É um exemplo de conteúdo justamento o que vimos neste artigo: os 6 princípios da constelação Familiar.  Lembramos que não há “decoreba”, mas sim, aprendizado.  Ao término do curso, com o certificado em mãos, as pessoas terão um constelador qualificado e apto para ajudá-las: você.

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