Benefícios da Constelação para professores de educação básica

Dentre os benefícios de professores de educação básica estudarem Constelação Familiar, destacamos 5 principais:

1. Autoconhecimento: o professor que conhece melhor a si mesmo, sua trajetória e tem controle emocional consegue ser um profissional mais destacado e respeitado.

2. Saber ajudar: o professor de educação fundamental lida com seres humanos, em um momento importantíssimo na vida deles. O professor estará atento aos conflitos pessoais de cada aluno e também terá elementos para identificar conflitos interpessoais: entre alunos, entre professores, entre alunos e professores etc. Além de solucionar conflitos, esses professores saberão prevenir conflitos.

3. Melhorar relacionamentos: Quem conhece Constelação familiar interpreta melhor a forma de pensar e agir das pessoas. Torna-se mais tolerante, reduz o nível de julgamento e aprende a ajudar de um jeito certo as pessoas com fragilidade emocional.

4. Liderança e Respeito: O professor consegue ter o respeito e admiração de seus alunos. Além disso, passa a ser mais valorizados pela coordenação escolar, pelos pais e pelos demais colegas de trabalho. Torna-se uma inspiração por sua sensibilidade assertiva e sua conduta mais precisa na identificação, prevenção e solução de conflitos.

5. Tornar-se um(a) Constelador(a) especializado em educação ou no público infanto-juvenil: O professor pode ser um constelador familiar. Pode se especializar em constelador em escolas, oferecendo esta atividade para mais de uma instituição, em projetos temáticos específicos. Há uma tendência, cada vez mais forte, de enraizamento do ofício de constelador, o que inclui também a constelação escolar, c constelação educacional ou a constelação infantil.

Um exemplo de caso em que o professor usará conceitos da Constelação Familiar

Um professor de educação básica que conhece Constelação Familiar pode, por exemplo, atuar na prevenção ou solução de conflitos entre alunos, como na ocorrência de bullying.

No bullying, é preciso estarmos atentos na vítima e no agressor, ambos precisam de ajuda.

Quanto ao aluno agressor, o professor pode conversar com ele, para tentar entender suas motivações. Nem sempre essas motivações estão conscientes ao aluno agressor, e o ato de simplesmente questionar o agressor já o faz repensar suas atitudes.

Outro aspecto é identificar algum problema deste aluno em relação à sua estrutura familiar. Pode ser que este aluno esteja reproduzindo uma situação de violência verbal ou física que esteja presenciando em sua família. Ou, ainda, pode ser que este aluno agressor na escola seja, em casa, a vítima da agressão, razão para ele buscar descontar suas angústias e frustrações em colegas da escola.

Quanto ao aluno vítima, pode estar havendo problemas sérios em sua família que estejam reduzindo a sua autoestima. Este aluno pode estar seguindo uma conduta de isolamento similar ao que vivencia em casa, com seus pais. Ou pode presenciar violência ou mesmo ser vítima de violência familiar em sua casa, o que facilita sua fragilização. Além disso, este aluno pode se rejeitar fisicamente e não ter elementos nem forças para reconhecer os pontos positivos de sua existência.

Uma conversa do professor ou do coordenador escolar com os pais pode ajudar a escola e a família a compreender as causas e ajudar, também, vítimas e agressores de bullying.