A Constelação familiar possui um caráter científico graças à revisitação de Bert Hellinger ao trabalho de Rupert Sheldrake. Hellinger notou em seus estudos que a teoria do biólogo se aplicava rotineiramente na vida humana e determinava a sua postura num meio. Vamos entender melhor a ligação entre Bert Hellinger e Rupert Sheldrake.
A primeira vista
É natural no primeiro contato com a Constelação haver uma surpresa com os campos mórficos de Bert Hellinger e Rupert Sheldrake. Isso porque a natureza dos campos morfogenéticos ainda é desconhecida por uma parte do público. Sem contar o desenrolar do atendimento, que não se iguala com qualquer outro meio terapêutico conhecido.
Basicamente, você traz o assunto que quer ver trabalhado e o facilitador traz essa questão ao campo sem falar quase nada. Nisso, vai olhar como a dinâmica se desenvolve e revela as dificuldades vivenciadas pelo cliente. Esse que se encontra com a verdade de sua trajetória vivenciada conscientemente através de outras pessoas assumindo papéis dos familiares.
Por meio da Constelação conseguimos encontrar o que nos impede de caminhar e adquirir ferramentas que nos movam para frente. Sem contar a liberdade em vivenciar afetos familiares com maior liberdade e expressão. Incluindo as novas informações obtidas na terapia, todos que pertencem ao sistema passam a ser influenciados positivamente.
A teoria dos campos mórficos
A ideia começa com Rupert Sheldrake em 1981 com o livro Uma nova ciência da vida. Em suma, há campos informativos sem forma física que acabam se transmitindo por ressonância. Por meio dela comportamentos e acontecimentos de seres no passado vão influenciar os seres do presente.
Essa ressonância é muito mais clara em sistemas que possuem características parecidas em sua construção. À medida em que similaridades entre as características aumentam, a ressonância também cresce, bem como sua influência.
Nisso, indivíduos com informações parecidas são influenciados enquanto também influenciam o campo com aprendizados, comportamentos e suas descobertas. Assim, as informações novas se mesclam e fazem parte do campo agora, influenciando os demais que pertencem a ele. Essa base usada por Bert Hellinger e Rupert Sheldrake fica bem mais clara nas Constelações.
O campo dentro da terapia sistêmica
A ligação teórica entre Bert Hellinger e Rupert Sheldrake traz embasamento científico à Constelação familiar. Fica visto que todos os participantes da terapia conseguem perceber as dinâmicas que se movimentam sobre suas questões. Sem a intervenção do facilitador terapeuta, isso fica observado na representação natural dos representantes.
Cada informação que aparece no campo morfogenético do sistema do visitante acaba sendo emanada aos representantes. Por sua vez, eles começam a ter sensações físicas, mentais e emocionais que os levam a se movimentar. Esses movimentos interativos entre quem está representando se mostram como visões nítidas que trazem um significado único ao cliente.
Indo além, o campo mórfico se transforma no item de passagem do cliente em direção ao seu interior de forma visual. Essa construção acabou fazendo com que a Constelação se tornasse um atendimento que não carece de informações detalhadas do visitante. O mesmo acontece ao terapeuta, já que a terapia em si não vai depender dele para que o cliente tenha significados próprios.
A vibração do atendimento
A ideia do campo começou a ser trabalhada nos anos de 1940 por Faraday enquanto estudava campos magnéticos e elétricos. Embora o campo fosse uma existência imaterial, era perfeitamente capaz de influenciar outros corpos. Para os gregos, essa parte correspondia a “alma” da própria matéria.
Uma vista que exemplifica isso são os campos magnéticos. Aqui conseguimos ver a atração e repulsão entre os pólos magnéticos a depender da posição que estão ocupando. Indo além se nota que a influência não acontece através do contato físico entre os ímãs.
Nisso, os campos mórficos estabelecidos por Bert Hellinger e Rupert Sheldrake mostram influência na composição e forma dos corpos. Em vez de força magnética, características parecidas se atraem e ressoam informações dentro do campo magnético. Olhando a Constelação, isso ajuda a justificar como pessoas sem conhecimento do sistema das outras podem sentir os eventos do campo.
Atenção a revelações
Na aplicação dos resultados de Bert Hellinger e Rupert Sheldrake existe um reconhecimento instintivo do campo. Cabe ressaltar que a formação dos grupos terapêuticos da Constelação é feito, geralmente, com pessoas que não se conhecem. Ainda assim, elas carregam assuntos em comum entre elas que as ligam instantaneamente.
Porém, a atenção que o indivíduo dá ao momento acaba por influenciar no campo durante o seu atendimento. Ou seja, quanto mais atenção ele der ao momento, mais conectado ficará ao tema que está trazendo à terapia.
A postura que se espera
Entendendo os frutos da ligação entre Bert Hellinger e Rupert Sheldrake é preciso assumir uma postura de verdade. Ou seja, o atendimento sistêmico só terá efeitos visíveis quando o cliente dá interesse de querer o processo. Nisso:
Precisa haver verdade
O cliente tem de fazer a sua busca baseado em motivações sinceras e verdadeiras que não o bloqueie em qualquer nível. Tem de existir uma conexão profunda com suas vivências passadas para compreender o seu presente.
Aumento do poder
Quando buscamos a solução com sinceridade damos mais poder ao campo mórfico. Dessa forma deixamos que movimentos profundos caminhem rumo à resolução sistemática.
Respeito
A construção desse trabalho merece respeito na forma do cliente, bem como no profissional que traz esse entendimento.
Ganhos
As ordens do amor resultaram das pesquisas e estudos de Bert Hellinger e Rupert Sheldrake. Hellinger defende em suas obras que o desrespeito contra elas acaba contribuindo aos males vivenciados na vida. Contudo, quando a lei da hierarquia, equilíbrio e pertencimento são respeitadas e vivenciadas, recebemos:
- Equilíbrio e harmonia existencial;
- Melhora na saúde;
- Desbloqueio de padrões limitantes;
- Resgate nos relacionamentos pessoais e familiares;
- Evolução no trabalho e/ou na educação… Entre outros.
Considerações finais sobre Bert hellinger e Rupert Sheldrake
Os frutos das relações entre Bert Hellinger e Rupert Sheldrake contribuem ativamente ao nosso bem-estar. Um resgatou o que o outro exibiu, de forma a elevar e passar a outras perspectivas sobre a vida. Desse modo surge a Constelação familiar, um toque sensível e claro a respeito das dificuldades que experimentamos na vida.
A iniciação do conhecimento dela em nossos campos mórficos contribuem ativamente as nossas vidas. Graças a isso que pode refletir e reagir melhor aos momentos de confusão e conflitos que o nosso modo de vida nos leva.
Para que entenda como pode conduzir isso, se inscreva em nosso curso online de Constelação familiar. Não apenas desenvolve seu autoconhecimento, como também influencia na descoberta do seu potencial capacidade de realização. Entendendo mais sobre o trabalho de Bert Hellinger e Rupert Sheldrake, aumenta as condições de uma vida mais próspera.